19/06/2019 – Viajando para o Maranhão, a terra do coronel Sarney.
Tinha dormido na casa de Lais e
no dia da viagem ela e meu sogro me levaram até o aeroporto Galeão. Primeira
vez que viajo sozinho em muito tempo. Nem sei quanto tempo faz. Entrei no avião
com o voo direto (graças a Deus, mas também né... comprei a passagem em
novembro 2018), e depois de umas 4h e pouco cheguei na Capital do Maranhão, São
Luís.
Partiu nordeste! |
Tempo estava um pouco fechado e o chão molhado. Choveu algumas horas antes. Assim que saí do avião deu para sentir como o Nordeste é quente e abafado. Fui andando até o desembarque e estava tendo uma festa ali mesmo. Parecia um carnaval. São as festividades do maior São João do Brasil. Festas do bumba-meu-boi.
Continuei o meu caminho e peguei
um Umber até o centro histórico da cidade.
Assim que cheguei no centro
histórico dei de cara com uma igreja.
Fui andando e olhando o
aplicativo maps.me para ver o que eu tinha marcado de interessante para
conhecer.
Desci e o primeiro lugar que
fiquei foi na praça Dom Pedro, depois fui caminhando até a casa das
tulhas/feira do reviver. Depois na casa de nhozinho (que estava em obras).
Casa de nhozinho (em obras) |
Como estava em obras, algumas partes não deu para acessar |
dentro da casa de nhozinho |
Agora, indo para o IPHAN |
Fui tirando fotos e depois queria ir até o IPHAN, mas estava fechado. Então fui no centro de cultura popular domingos filho que é do lado.
Então vamos lá |
Depois fui na praça do reague e fiquei um tempo vendo um pessoal tocando ali.
Estava começando a rolar um som ali na praça do reague |
De lá resolvi ir até o hostel palmas que era onde o pessoal estava hospedado. No caminho vi uma barraquinha que estava cheia e era recomendada pelos locais. Rei do Biju. Não sabia que biju é o mesmo que tapioca então resolvi provar achando que seria algo diferente, hahaha. Depois de esperar na fila e pegar o meu pedido, comi o meu biju de frango e um guaraná jesus. Tudo isso eu já tinha comido na feira dos paraíbas que tem aqui no Rio. Segui meu caminho até o hostel.
Chegando no hostel, cumprimentei
o pessoal e resolvemos andar pela cidade já que ia ter as festividades do
bumba-meu-boi e depois um show do Alceu Valença. Deixei minha mochila lá e
partimos para rua.
Depois de andar um pouco, fomos até o show. Lá assistimos a abertura com um grupo de músicas portuguesas. Não entendemos nada já que não tem muita relação uma festa portuguesa com São Luís. Depois disso, começou as festas do bumba-meu-boi. Comemos ali também: tipo um empadão de camarão e um empadão de caranguejo, com um arroz misturado lá, hehe.
Osório e eu estávamos cansado e
resolvemos não esperar o show do Alceu Valença. Fomos embora antes para
descansar. De volta ao hostel, tomei um banho e dormi um pouco na cama que
estava sobrando lá.
Botei o despertador para tocar uma
meia noite e dormi também. Osório já tinha apagado.
Um pouco depois o pessoal
chegando falando sobre o show. Já estava na hora da gente se arrumar para ir para
o ponto de encontro lá no aeroporto. Deixei minha calça e minha bota lá no
locker que o Rafael tinha pego e fomos para o aeroporto. Agora sim começa nossa
ida para os Lençóis Maranhenses. O caminho que fizemos pode ser visto clicando aqui.
Dia 1, - 20/06/2019 – Do aeroporto até Dona Luzia em Canto de Atins
Chegamos no ponto de encontro no
aeroporto de São Luís e pouco a pouco chegou todo mundo. Entramos na van saindo
do aeroporto até a Pousada Riacho, na cidade de Barreirinhas. Umas 4h de
estrada. Já dá para dizer que a aventura começou ali. Esse caminho feito pela
van foi muito tenso! O motorista era um doido, hahaha. Andando a uns 100km/h
numa van, cheia, à noite, numa estrada que o motorista não conhecia, cheia de
buracos e de quebra-molas. Todo mundo dentro da van ficou tenso. Atropelou
alguns quebra-molas a gente batia no teto, haha. Desviando em alta velocidade
os buracos... ali eu achei que iria morrer, kkkkk.
Chegou uma hora que ele atropelou
um quebra-mola que eu senti a estrada bater no meu banco. Achei que teria
quebrado o amortecedor ou alguma coisa do carro, mas graças a Deus não
aconteceu nada. Nesse exato momento em que eu ia reclamar, até por que vi uma
placa de animais na pista, Osório se manifestou falando justamente isso. Que
estava perigoso, tinha uma placa de animais na pista, estava um pouco de
neblina, buracos na pista, estava muito rápido e blábláblá. Depois disso o
motorista tomou um pouco de jeito.
Chegamos na pousada Riacho para
tomar café e para pegar algumas pessoas que iriam com a gente para a travessia,
mas que já estavam por ali curtindo Maranhão antes da gente.
Pousada muito bonitinha. Adorei.
Café da manhã maravilhoso. Muito farto. Deu vontade de ficar hospedado ali.
Ficamos esperando o guia galego chegar junto com os 4x4. Chegaram, subimos nos
carros, paramos num posto para abastecer na cidade de Atins e então começou o
nosso caminho até o Parque Nacional de Lençóis Maranhenses.
já do outro lado do rio |
destino final de hoje |
O dia de hoje era praticamente só o caminho até o canto de atins. Ficamos na pousada e restaurante da Luzia. Lá passamos o dia. Tinha uma máquina para puxar o sinal da vivo para poder pagar com cartão de crédito e débito. Assim, enquanto este aparelho estiver funcionando (o que não é o dia todo), pega sinal da vivo. Aproveitei falei com Lais pela internet.
Na Luzia tinha opção de dormir na
rede por 40 reais, ou dormir na cama por 50 reais. Fui de cama. Aproveitar já
que ali tinha essa opção já que nos próximos dias não teria essa opção. Deixei
minhas coisas na cama e fui relaxar por ali. Café da manhã já é incluso.
Fomos na lagoa bonita.
Depois de conhecer a lagoa e
nadar um pouco, eu, Karine, Raphael e Ana Paula resolvemos ir até a praia que
tem ali “perto”. Caminho até lá é um pouco chatinho, já que se passa
praticamente por um pântano... mas no final tínhamos praticamente um praia
deserta só pra gente. Muito legal.
Voltamos para o Rendário da Luzia
e mais uma vez partimos para lagoa bonita. Desta vez, para ver o pôr do sol.
Nesse meio tempo, acho que uma vaca se apaixonou pelo Fábio, hehe |
Caiu a noite e voltamos para o rendário. Tomei meu banho, jantei (R$ 40), conversamos um pouco e fui logo dormir. Dormi cedo e assim não fui incomodado com o ronco de ninguém, haha. Acordamos por volta das 3 horas da manhã para começar a nossa caminhada.
Dia 2, 21/06/2019 – De Dona Luzia em canto de Atins até Dona Maria em Baixa
Grande
Tomei o meu café da manhã, peguei
minhas coisas e esperei o pessoal. Quem quis, tinha opção de ir de 4x4 até um
determinado ponto e assim poupar aproximadamente 8km de caminhada e ainda poder
dormir um pouco mais. Não lembro o quanto a mais tinha que pagar para isso, mas
creio que uns 30 reais. Resolvi ir andando. Estava ali para isso.
A noite estava linda. Uma lua
cheia absurda iluminava toda a praia/deserto. Foi bem legal. Nem precisava de
lanterna. Memorável.
Fomos andando e vimos boi e
cabras/cabritos pelo caminho. Chegamos numa laguna que tinha tipo uma ilha no
meio dela. Resolvemos parar e curtir ali. Descansar um pouco também.
O nascer de mais um dia |
Depois de se banhar fomos andando até a pequena ilha. Ali vários pássaros começaram a gritar denunciando nossa presença. Vimos alguns ninhos abandonados ali e depois um que tinha ovinhos. Não levamos câmera para registrar. Fomos embora para não estressar os bichos.
Voltamos para nossa caminhada e
depois de algumas horas paramos numa laguna com uma cor bem azulada. Ficamos
ali um tempinho. Acho que uma hora e pouca.
Voltamos a caminhada e até que
cruzamos um “rio” (na verdade é uma lagoa só que tem uma aparência de rio e
ainda tem uma profundidade até o peito). Passado o rio, chegamos no local do
nosso segundo pernoite. A casa de dona Maria, em Baixa Grande.
Assim que chegamos lá, a ideia
era ir até uma duna ali próxima e ir ver o pôr do sol. Eu já estava cansando e
teria que atravessar mais uma vez o rio, então nem quis ir e resolvi ver o pôr
do sol dali mesmo.
Na hora de comer, deu uma pequena
treta já que éramos aproximadamente 20 pessoas e não fizeram comida o
suficiente. O valor já era caro (R$ 40) e ainda falta comida? Reclamamos
bastante. Faltou feijão e carnes. As carnes, tinha opção de cabrito (não
curti), galinha (que só tinha osso) ou peixe (magro que só tinha osso).
Abaixaram o preço de tanto que reclamamos.
Tentei dormir a tarde, mas
acordava com o calor dos Rendários. À noite, quando chegou a hora de dormir
mesmo, peguei uma rede que estava distante em umas árvores isoladas e trouxe
para dentro da casa (na sala) onde os moradores ficavam. Ali batia um ventinho.
Muito bom. Vi também que ali tinha um aparelhinho que puxava sinal da vivo, mas
quando vi já era bem tarde de noite e nem consegui falar com a minha namorada.
Neste dia dormi um pouco mais
tarde e ajudei os fotógrafos Fábio, Rafael e Marco a tirarem fotos.
Dia 3, 22/06/2019 – de Dona Maria em Baixa Grande até casa da Fernanda
em Queimada dos Paulo
Neste dia como seria menos de
10km poderíamos acordar mais tarde. Tomamos nosso café da manhã e começamos a
caminhar por volta das 7 da manhã. Nossa caminhada já passava de cara
atravessando um “rio” (na verdade é uma
lagoa) com as mochilas na cabeça. Aproveitei que ele era um pouco mais fundo e
enchi o meu cantil e coloquei clorin.
Mais um pouco de caminhada e
chegamos na segunda lagoa que achei mais bonita durante todo o trekking. Lugar
realmente muito bonito. Lugar não poderia ter outro nome se não que “lagoa
bonita” e a “lagoa azul”
Ficamos um bom tempo ali na lagoa
azul. Creio que uma hora e meia e valeu cada segundo. Lugar absurdo de lindo.
Ela é profunda, mas no meio dela volta a ser rasa. Rafael Benfinca me chamou
para ir até lá. Topei, mas o cagão ficou com medo de não aguentar ir nadando
até lá, hahaha. Fui nadando devagar e ele foi pela beirada até que chegou onde eu
estava. Bem legal. Eu, como sou baixinho, não deu pé exatamente. Raphael como é
mais alto, deu pé. Minutos depois chegou o Fábio. Ele cruzou a lagoa nadando de
uma ponta a outra. Muito show.
Depois de curtir bastante
voltamos para a nossa caminhada. Chegamos na queimada dos Paulo e tem várias
casas e moradores por ali. Mais civilizado.
árvore bem diferente. Parecia vermelha. |
aqui comemos muito bem |
local de pernoite |
Chegamos na casa da Fernanda e ali vamos pernoitar. A casa na verdade é da Dona Jesus se não me engano, mas a Fernanda, que é nora da Jesus é que faz tudo. Faz a comida e cuida de tudo. Muito atenciosa ela. Dessa vez não passamos fome o rendário era bem arejado. Muito bonitinho. Pena não ter sinal de telefone nem nada. Nem aceitar cartão. Mais uma vez tinha uma programação de ir até um determinado ponto para ver o pôr do sol, mas o tempo começou a ficar fechado e resolvi não ir. Fiz bem já que não teve pôr do sol nenhum. Pessoal que foi não curtiu muito. Ficamos um bom tempo ali na mesa conversando, bebendo e curtindo o lugar. Fernanda até deixou um violão disponível para o pessoal, mas ninguém ali sabia tocar. Tenho que aprender a tocar. Solução: músicas no celular. Fomos dormir cedo já que o dia seguinte era um bom chão para se caminhar, então programação era começar a andar as 3 da manhã.
Dia 4, 23/06/2019 – Casa da Fernanda em Queimada dos Paulo até Lagoa
das Andorinhas e Santo Amaro
Acordamos umas 3 e pouca e
começamos a nossa caminhada. Esse dia foi bem interessante. Subimos várias
dunas e foi um bom teste físico. Mesmo um céu sem lua, dava para enxergar muita
coisa. O contraste das dunas brancas e as silhuetas das pessoas ficava bem
legal. Nem precisava de lanterna. O legal de caminhar a noite assim é que se
consegue ver algumas lanternas bem ao longe. Ali identificamos um casal que
estava fazendo a travessia e só nos encontrávamos nos pontos de pernoite. Vimos
parte do grupo que acabava se afastando um pouco. É bem interessante. Vê o
destino final com uma claridade no horizonte.
Fomos caminhando até o dia raiou.
Passamos por uma laguna com água até o peito. Ali o guia resolveu parar para o
povo descansar. Nesse meio tempo, Álvaro resolveu batizar a laguna hahaha.
Cagou na laguna!!!! Começamos a zoar e ele ficou sem graça e resolveu voltar a
laguna inteira, pegou o coco que fez na água e enterrou na areia, hahaha. Nunca
mais aquela lagoa será a mesma. Nunca mais vou esquecer isso, hahaha. Pelo
menos não deixou a merda na água. Kkkk.
Nessa mesma lagoa, vi um filhote
de ave. Parecia ter saído do ovo há pouco tempo. Vi um ovinho do lado também.
Quando o povo descobriu, geral começou a querer filmar o bichinho. Enchi o saco
para não tocar e deixar o bicho em paz. Respeitaram até que a porra do guia
tocou no animal. É um idiota mesmo. Depois a mãe rejeita e o bicho morre e não
sabem o porquê. Enfim...
Continuamos nossa caminhada
passando por várias lagoas (algumas secas) e várias dunas. Foi ficando bem
cansativo e o grupo ia se dispersando um pouco. O bom é que o tempo estava um
pouco fechado até determinada hora e o sol não foi tão castigante. Chegou um
momento que parecia que estava caminhando sozinho. Tinha duas pessoas muito
adiantadas na minha frente e o resto do pessoal bem atrás de mim... mas tinha
contato visual com eles ao longe.
Pelo caminho passamos por vários
ninhos de aves. Não chegamos a ver, mas os pais e mães vivem voando meio que
atacando a gente. Foi bem legal. Eles dão um rasante querendo nos acertar e
depois sobem o voo. Foi legal a experiência já que ninguém se machucou e ficou
só na ameaça.
Chegamos numa duna bem alta, onde
se via a lagoa da sonda (da petrobras). Ali ficamos um pouquinho para descansar
e tirar fotos.
A lagoa não é bonita, mas é
interessante o lugar. Voltamos a caminhar e o tempo ia abrindo. O sol começando
a castigar um pouco mais. Finalmente, chegamos na Lagoa das andorinhas. Ali
terminaria o nosso trekking e iríamos de 4x4 até o centro da cidade de Santo
Amaro para almoçar e tomar banho. No nosso trekking fomos por cima, não
passando por Betânia.
Essa lagoa das andorinhas é a
mais bonita que eu vi ali. Tanto é, que depois que a gente chegou, vários
carros de 4x4 apareceram por ali levando o pessoal turista ali para conhecer.
Muito bonita mesmo. Ela é BEM profunda.
Nosso resgate chegou e o caminho
que o 4x4 fez é absurdo de lindo. Segue uma dica: se não quiser fazer o
trekking que é bastante sofrido e quiser ir mais para curtir, vá para santo
amaro. Ali as lagoas são LINDAS!!! Azul incrível e da para chegar ali de 4x4 ou
de quadriciclo tranquilamente.
Chegamos no restaurante e fui
direto tomar um banho. Almoçamos e encontramos o Bruno Negreiros por ali. Ele
fez a travessia solo. Doidera.
Voltamos para o 4x4 e nos
deixaram na van que nos levaria de volta até o aeroporto. Nessa, o Marco
esqueceu o chapéu de mais de 100 prata lá no restaurante. Depois o pessoal do
4x4 pegou a mochila dele e colocou na van. Quase que ele esquece a mochila
também, hahaha.
Fizemos uma pequena parada no meio do caminho para banheiros e lanches. Acabei provando esse Açaí. curti.
Acabou que a van nos levou de
volta até o centro histórico de São Luis. Todos agradecemos por isso. Ah,
trocaram o motorista também. Não era o mesmo o mesmo que nos trouxe para o
início do trekking, graças a Deus.
Chegamos no centro histórico e de
lá fui para o hostel pegar minha bota e minha calça de trilha que tinha
deixando no locker do Raphael. Peguei as minhas coisas e fui para o hostel que
tinha reservado justamente para esse dia. O hostel Reviver. Curti o lugar.
Tomei meu banho, deixei minhas
coisas no hostel e fui para a cidade comprar artesanatos. Sempre compro um imã
de geladeira e alguma outra coisa para me lembrar da viagem. Gosto de comprar
um “peso de papel”, algo para ficar na estante de casa. Peguei esse costume na
casa da minha namorada. Ela faz isso e curti bastante. Decora a casa com as
lembranças da viagem.
Enquanto caminhava pelo centro
histórico fazendo compras, encontrei o pessoal. Procurei uma farmácia aberta,
mas já estavam todas fechadas e mal era 19h. Fomos para um bar beber e comer.
Comemorar nosso trekiing.
Atendimento em São Luis não é
muito bom. Pedi uma porção de pastel e demorou basnte. Depois que fui na
cozinha que vi que não haviam feito o pedido. Enfim... depois de “bebemorar”, fomos
todos para o hotel palmas onde estava a maioria do pessoal. Ficamos mais um
tempo de papo e logo fui para o meu hostel dormir. Aproveitei e fiz logo o meu
check-in do voo pelo aplicativo de celular. Pela primeira vez apareceu para eu
escolher o assento, mas não tinha mais janela. Uma pena. Fui de corredor.
24/06/2019 – A volta para casa
Tinha colocado meu despertador
para exatamente a hora que iniciava o café da manhã. Tinha lido comentários no
booking quando reservei que a reposição não era tão boa e poderia faltar algo
no café da manhã para quem acordasse tarde. Não dei esse mole e discordo desse
argumento. O café da manhã foi bem farto e me acabei nele. Comi muito. Mas fui
o primeiro a chegar também.
Antes de eu vir para São Luis,
antes de começar a viagem, tinha planejado tomar café da manhã e pegar um uber
até uma praia que tem lá no norte... mas a preguiça não deixou. Meu pé também
estava incomodando um pouco então resolvi me poupar. Voltei para a cama e
descansar um pouco. Nessa, só tava eu e uma japonesa no quarto misto. Geral já
tinha saído. A Japonesa não quis nem saber e ficou peladona na minha frente
trocando de roupa. Ficou de costas o tempo todo, mas só não via quem não
queria, hahaha. Se arrumou com pressa e logo partiu para algum passeio,
provavelmente.
Deu minha hora, fiz o check-out e
vi que em frente ao hostel tinha uma loja de artesanato de verdade. O dono que
fazia as peças que vendia. Comprei um boizinho, representando a festa do boi
bumba. Pedi meu uber fui para o aeroporto. No caminho, conversando com o
motorista ele falou que o atendimento em São Luís é realmente ruim. Recomendou
que caso eu volte um dia, conhecer
a chapada das mesas e Carolina.
Cheguei no aeroporto e meu sogro
veio me buscar. Lais ainda estava no trabalho. Cheguei na casa do meu sogro,
tomei meu banho, almocei e finalmente Lais chegou. Feliz.
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