terça-feira, 29 de maio de 2018

Trilha em Dois Bicos

No dia anterior ao da trilha, parti para casa de Priscila para poder dormi lá. Acordamos por volta das 4 da manhã. Tomamos um café rápido, nos arruamos e partimos para rua. Pegamos um uber até o “porcão” e de lá a van do Sérgio iria nos pegar. Entramos na van e partiu Teresópolis.
A estrada até Teresópolis já é um atrativo. Alguns pontos durante ela estavam cobertos por neblina e do nada, voltava a abrir. Passamos pelo mirante do soberbo, entramos em Teresópolis para ir numa padaria tomar um café. Após enchermos a barriga e conversar um pouco, era a hora de pegar a estrada de volta. Sentido cachoeira dos frades.
Na RJ-130 viramos à direita pegando uma estradinha de terra na placa escrito “museu para o futuro”. Eu já tinha pesquisado um pouco antes sobre a trilha e essa placa me era familiar. Liguei o wikiloc para ter uma noção se o início da trilha estava perto ou não. Passamos pela cachoeira dos frades e ficou estabelecido que iríamos nela quando voltarmos da trilha. A van continuou seu caminho e logo chegamos num ponto que é onde o pessoal costuma deixar os carros. Um estacionamento, digamos assim. Também tem um prédio escrito “delegacia”, mas estava fechado. Achei que iriamos parar ali e então fazer a trilha. Sergio continuou o caminho descendo a estradinha nessa delegacia. Eu achei estranho, mas como era a minha primeira vez ali no lugar, resolvi ficar quieto porque eles já tinham estiveram aqui antes então devem conhecer um outro caminho melhor ou mais legal. Fiquei quieto e ver o que aconteceria.
A van foi andando e mostrando um caminho realmente muito bonito. Acho que é a travessia dos frades, se não me engano. Ainda não fiz essa travessia. O caminho é tão legal que esqueci que o início da trilha era lá trás, e como estava confiando que eles sabiam o caminho, fui curtindo o passeio... Até que o Motorista Sérgio perguntou se a gente sabia onde era o início. Aí eu vi que não era caminho alternativo. Não sabiam ao certo onde parar. Na mesma hora mostrei para o Jean que a entrada era bem mais atrás e teríamos que voltar. Ele viu e na hora começamos a voltar para a tal delegacia. Dei mole: deveria ter falado alguma coisa assim que eles saíram do ponto inicial. Mesmo que fosse um caminho alternativo. Eu e minha mania ficar quieto. Hehe. É porque tinha outros adm e não queria... meio que passar por cima de ninguém, sabe? Bancar o sabe-tudo. Confiei que eles sabiam mais do que eu, mas tudo bem. Não saímos tanto do trajeto e, a propósito, o trajeto estava maneiro para caramba! Hahaha.
Em todo caso, só nos atrasamos alguns minutinhos e foi super legal o caminho. O caminho todo que fizemos na trilha O pode ser visto clicando aqui.

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Descemos da Van, tiramos algumas fotos e começou nossa caminhada. O dia estava bonito. Depois fiquei sabendo que essa era (acho) que a terceira vez que os caveiras tentavam ir fazer dois bicos e não conseguiram por condições climáticas.

Caveiras da montanha





Várias porteiras e vacas pelo caminho. Desviar dos cocos de vaca também é um desafio, hehe.


Auraucária

Vaquinha






Chegando no pasto, tem que subir até a cerca.
Após a Cerca começa a trilha propriamente dita. A mata se fecha com umas folhas que podem arranhar um pouco os braços, mas nada demais. O bom de mata um pouco mais fechada é que se ganha um descanso do sol, por causa das sombras. No caminho até o cume tem um lance com corda, mas é super simples. Nada d+. Talvez nem precise usar. Mais para auxílio mesmo.


Ao chegar no cume, achamos o livro de cume. Assinamos nossa presença, tiramos algumas fotos, descansamos um pouco e ali mesmo fizemos o nosso pique-nique. Descansados e alimentados, era hora de voltar.

Cume


Livro de cume




O segundo bico, um pouco mais abaixo

Assinando o livro


Descemos os dois bicos bem tranquilos. A descida do pasto foi bem interessante. Subir foi cansativo, mas descer foi engraçado: vários buracos e vários tombos. hehehe. Ali sim era bom levar um papelão e ir descendo de escorrega, hehe.







Fomos andando de volta até a van. De lá fomos de carro até a entrada da cachoeira dos frades. Muito bonita.

Cachoeira dos Frades



Confesso que não entrei na cachoeira. Não levei sunga e me arrependi. Estava bem fria.
Voltamos para a van e partimos para casa. No caminho, um por do sol inesquecível. Dava para ver o sol gigante com o seu contorno parecendo uma bola vermelha gigante. Lindo!