terça-feira, 27 de agosto de 2019

Cachoeira Santa Barbara

Acordei e era o grande dia de conhecer a cachoeira Santa Bárbara. Umas das que tem a coloração mais azul do País. Esta cachoeira é obrigatório o uso de um guia, já que é uma das exigências da comunidade quilombola onde a cachoeira se encontra. É até legal porque ajuda na atividade do turismo na região.
Em conversas anteriores com o guia Abílio (61) 9651 4267, tínhamos marcado do CAT (centro de informação ao turista) as 8 da manhã. Beleza. Acordei bem cedo, vi o nascer do sol e tomei meu café da manhã. As 8h da manhã ta eu ligando para o Abílio e nada de achá-lo.


Depois de conversa vai e conversa vem, descobri que eu tinha que encontrá-lo no CAT da cidade de Calvalcante, e não no CAT de Alto Paraíso que era onde eu estava. Puts! Não tinha me ligado nisso. Hahaha.


Chamei o povo, botei todo mundo dentro do carro e fui correndo que nem um loco a mais de 130 km/h até o CAT de Cavalcante. As estradas de lá são muito boas. Sem buraco nenhuma e muita reta.

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Chegando no CAT de Cavalcante, encontramos o Abílio e ele falou que tinha mais um rapaz querendo ir também, só que estava sozinho. Era o Michel, um carioca também, que estava ali sozinho conhecendo a Chapada dos Veadeiros. Ele estava com um carro alugado pela empresa que ele trabalhava, e logo estava com um Renault Duster.
Concordamos em o Michel ir com a gente. O Abílio veio dentro da carro com a gente, como co-piloto e o Michel veio atras seguindo a gente. Coitado, como boa parte do caminho até a cachoeira é em estrada de chão, veio comendo muita poeira da gente. O bom ter ido com o Abílio como copiloto porque ele ia indicando onde tinha uns buracos enormes na estrada e assim a gente ia com mais cuidado. Chegou a falar que muita gente que, não conhecia o lugar, acabava acelerando mais e, quando passava por alguns desses buracos, acaba deixando a placa ou o para-choque inteiro ali na estrada, haha. Vá com cuidado ao ir para lá.


Abílio e Michel conversando


Chegamos no CAT da comunidade quilombola e pagamos a entrada para a cachoeira da Santa Bárbara (R$ 20) e da Capivara (R$ 10). Deixamos nossos carros estacionados e fomos andando até onde o 4x4 iria pegar a gente. Ali tinha mais o custo de R$ 5 para e mais R$ 5 na volta. Pagamos os cinco reais e subimos no carro "pau de arara", com mais algumas pessoas. Ali conhecemos mais dois cariocas: Jorge e mais um rapaz que esqueci o nome, além de mais dois paulistas: o casal Thiago e Daniele que estavam com uma outra guia.
Chegamos no ponto onde o 4x4 nos deixa e continuamos a pé. Caminho bem bonitinho. Passamos pela Santa Barbarinha.

Povo saindo do 4x4, "pau de arara"

Adorei essa foto. Rosa nem percebeu

Cachoeira Santa Barbarinha

A escadinha ali no fundo, perto de mim na foto

Vista de cima da escadinha

Dali se sobe uma pequena escada, se passa por uma pequena nascente e finalmente se chega na maravilhosa cachoeira Santa Bárbara. Milhões de fotos agora:

A cor da água é impressionante













Peguei a mascara de mergulho do Jorge emprestada e fiquei mais tempo nadando e olhando o fundo da cachoeira. Deu pra ver tipo uns girinos no fundo. Chão branquinho!
Depois de muitos banhos, lanche, fotos e vídeos... era hora de partir. Ir para a próxima cachoeira.


Arrumamos nossas coisas, voltamos até onde o 4x4 estava estacionado, então voltamos para o CAT da comunidade quilombola. Ali voltamos para os nossos carros alugados e fomos até o estacionamento da cachoeira da Capivara.
Deixamos os carros no estacionamento e fizemos a pequena trilha até a cachoeira. No caminho, se passar pela Capivarinha. Guia disse que não pode tomar banho nela. Só na Capivara em si.



Água clarinha

Descendo se chega na cachoeira da Capivara.

São 2 quedas. Fui nas duas, claro



De frente para um abismo

Ali ficamos um bom tempo curtindo. Perdemos a noção do tempo. Depois de fazer um lanche e curtir muito o lugar, era hora de ir para a próxima cachoeira: a Candarú.
Voltamos para os carros e de lá, mais uma vez até o CAT da comunidade quilombola. Ali ficamos esperando o carro que nos iria levar até a cachoeira Candarú. Só que já tinha ficado um pouco tarde e o carro não veio mais. A Candarú ficou para uma proxima... mas ta bom. Santa Bárbara já tinha ganho o dia.
Aproveitei que estava ali e comprei um biscoito feito por eles.


Um gosto de ovo purinho.
Voltamos pros carros e fomos sentido de volta a Cavalcante. Antes, no meio do caminho, paramos no mirante Nova Aurora.


Como o nome diz, ali deve ser bom para ver o nascer do sol. Ali conversando com o Michel percebi que no dia Seguinte ele iria na Cachoeira dos Couros. A gente também ia. Resolvemos então ir juntos no dia seguinte. Iriamos no carro dele que é mais alto.
Conhecido o mirante, voltamos para os carros, deixamos o Abílio ali no CAT de Cavalcante e então começamos a rodar para tentar achar uma cervejaria artesanal. Acabou que não achamos e então resolvemos voltar para casa em Alto Paraíso.
Paramos num posto de gasolina e tentamos jogar uma água no carro, já que tínhamos pego muita estrada de chão, mas os caras do posto não deixaram não. rsrs. Enfim...
Queria ver o por do sol lá no Paralelo 14, mas acabei passando direto por ele e nem percebi. Fiquei chateado mas já era. Já tinha passado. Fiquei encucado com isso e tentaria ir nele no dia seguinte.


Chegando de volta ao Camping, tomei banho e fui descansar. Dia muito bom. Agora era descansar para conhecer uma das cachoeiras mais impressionantes da chapadas dos veadeiros: Couros.



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