Não dormi muito bem porque estava
ventando um pouco e o barulho do vento na barraca incomodava um pouco. O
barulho do vento na lona que estava embaixo da barraca também estava
atrapalhando. Parece até frescura minha, mas estava me acordando. O barulho
fazia parecer que tinha alguém mexendo na barraca, andando por perto. Mas não
tinha. Uma hora saí para amarrar melhor a barraca e não tinha ninguém mesmo.
Era só o barulho do vento. Neste momento tirei uma foto da pedra azul. A lua
estava justamente em cima da pedra.
Tentei dormir mais um pouco e
percebi que um segmento da minha vareta tinha quebrado. A barraca ficou
capenga, mas continuava de pé. Dormi mais um pouco e quando levantamos, vi que
o sol também estava em cima da pedra. Sol e lua querem estar perto da pedra.
Pedra Azul - onde o sol e a lua se encontram |
vista para o parque estadual forno grande |
caminho de quem escolheu fazer trilha por quadriciclos |
cozinha do camping |
Priscila, continuava não se sentindo muito bem então resolveu ficar no camping e não ir no Parque Pedra Azul. Uma pena, mas entendo. Eu e Valmir fomos para lá. O caminho que fizemos na Pedra Azul pode ser visto clicando aqui.
A pedra azul e o lagarto |
os "desenhos" da pedra azul |
mapa e atrações |
O parque é magnífico. Muito bonito. Chegando lá, ficamos sabendo que era necessário agendar com pelo menos três dias de antecedência. Ficamos um bom tempo esperando para ver se tinha alguma desistência e se poderia nos encaixar. Muitos desistiram ... Mas como tinha reservado o dia só para isso praticamente, ficamos lá tomando um chá de cadeira aguardando uma oportunidade. Como era só eu e Valmir, achamos que daria... E deu! Teve algumas desistências. O mais certo mesmo era agendar pelo site e esperar a resposta deles. Assim pode ir mais tranquilo e com a vaga garantida.
Enquanto não conseguíamos nossa
vaga, ficamos conversando com o guarda belo. Muito gente boa. Um contador de
histórias. Vale a pena conversar com ele. O parque é autoguiado (não precisa de
guia) mas existe um limite diário de pessoas para entrar no parque. Cem pessoas
se não me engano. Isso eu não sabia. Pensei que era só subir e pronto. Não é!
Na próxima vez, vou agendar minha vaga para garantir. Como o fluxo de visitação
é grande, por isso existe esse limite. Isso é bom que diminui o impacto
ambiental. Parabéns ao parque.
O parque é muito bonito e limpo.
Existem duas trilhas no local que se juntam formando um circuito. Resolvemos
começar subindo pela trilha do cedro sentado e finalizar descendo pela trilha
das poças naturais. Creio que fizemos um bom negócio. Eu sempre pesquiso antes
de fazer qualquer trilha e sempre levo um tracklog para não andar no “escuro”.
Maioria dos que eu vi, não tinha feito o circuito (ou então não tinha muita
informação). Maioria ia só até as poças naturais e voltava para ir embora. Após
chegar nas poças, estávamos caminhando sem um norte. Mas, como parque é
autoguiado, não tivemos o menor problema. Nem precisa de GPS na verdade. Só
disposição para caminhar e subir aquela corda. Experiência MUITO boa. Vale a
pena! Os poços são maravilhosos. Fiz questão de entrar em cada um deles, sem me
importar muito com foto. A propósito, o lugar é ótimo para fotos.
tem que se batizar |
já estava de saco cheio pra fotos hehe |
dia lindo |
Terminado nossa aventura na pedra azul, fizemos a rota do lagarto de carro mesmo. Nada demais. Nem gravei um tracklog. Estávamos com fome. Voltei para o camping para levar Priscila para almoçar e vi que ela tinha feito uma gambiarra para poder manter a barraca em pé. Ela queria fazer uma sopa, para ver se melhorava dos enjoos. Fomos até a vila da pedra azul e lá num mercado comprar os ingredientes para a sopa. Depois das compras, eu e Valmir fomos almoçar (comer um hambúrguer na verdade para poder segurar a fome) num restaurante ali mesmo. Neste restaurante apareceu o guarda Belo mais uma vez. Conversamos um pouco e cada um seguiu seu caminho.
De volta ao camping, Priscila
comeu a sopa mas continuava a não se sentir 100%. À noite, resolvemos levar ela
no hospital mais próximo que era na cidade de Venda Nova do Imigrante. Chegando
lá no hospital, uma garotinha loirinha de olhos claros ficou conversando com a
gente. Conversando muito! Hehe. Bem curiosa ela. Priscila foi atendida e agora
era hora de caçar os remédios. Ficamos rodando a cidade até achar a farmácia
que estava de plantão no dia. Lá tem um revezamento de qual farmácia fica de
plantão. Gostei disso. Comprados os remédios, voltamos para o camping para
descansar. Mais uma vez, o céu estava absurdo de lindo!
O dia seguinte seria cheio: ir na
Gruta Limoeiro, depois ir no Parque Estadual Forno Grande e finalmente montar
acampamento na cachoeira do Furlan.
Em uma avaliação sobre o camping Ecoparque Pedra Azul
- Pontos positivos:
Banho quente; banheiro grande e limpo; pode
acampar do lado do carro; várias tomadas; (para quem gosta/precisa) pega sinal
de internet 3g; tem cozinha coletiva; linda vista para a Pedra Azul e Parque
Forno Grande; pouca incidência de luz à noite o que deixa o céu absurdamente
lindo, preço na média: R$ 35.
- Pontos negativos:
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