Priscila chegou lá em casa na quinta-feira,
dia 8. Chegou um pouco ruim de saúde. Tossindo, dor de cabeça, as vezes
sentindo febre. Passou mal quase a noite toda. Não consegui dormir preocupado.
Cogitei abandonar a ideia do carnaval e ficarmos em casa. Ela, forte como
sempre, não queria abandonar a viagem.
Sexta-feira, dia 09/02/18, não
fui trabalhar para poder leva-la no hospital de Arraial do Cabo. Detalhe: era
aniversário dela.
O atendimento foi rápido e ela
até elogiou isso. Tomou remédio para enjoo na veia e depois fomos embora. Ela
estava um pouco melhor. Chegou a noite, arrumamos tudo para as pessoas que
alugaram minha casa chegarem e então tentei dormi um pouco na casa da minha
avó. Chegada a hora da viagem, colocamos tudo no carro e partiu pegar a
estrada!
Começando a viagem de Carnaval, saímos
na madrugada do dia 9 para o dia 10/02/18 às 2h da manhã. Juliana estava
combinado de ir com a gente, mas não conseguiu folga no trabalho e não pode ir.
Pegamos o carro, Priscila e eu, coletamos Valmir pelo caminho em Cabo Frio e
partimos sentido Espírito Santo. Não tinha dormido direito de quinta para sexta
e acordei às 2 para viajar na sexta para o sábado ... Mas até que não pesou
não. Deu para viajar tranquilo.
Andamos pela BR-101 até o ponto
da entrada para a trilha do frade e a freira. O caminho
dessa trilha pode ser visto clicando aqui.
Pensamos em deixar o carro bem
ali perto da BR e ir subindo a pé. Priscila não estava muito bem então resolveu
não ir. Comecei a subir só com Valmir e deixar ela descansando no carro. Poucos
metros depois vi que dava para subir com o meu carro tranquilamente até o ponto
inicial mesmo da trilha. Voltei para o carro e subi com todo mundo no carro. No
caminho vimos uma represa.
Continuamos subindo até chegar no
ponto inicial da trilha. Só carros 4x4 e o meu Clio guerreiro lá. Priscila
resolveu ir junto.
Tentamos subir o máximo que dava
sem que isso não prejudicasse nossa segurança. Vimos uns motoqueiros por ali e
um pessoal filmando com um drone. Depois de determinado ponto é bom ir com
equipamento de segurança. Fazer um rapel lá em cima deve ser muito legal. Tinha
um pessoal lá (de São Paulo) com esse propósito. Tirado fotos e curtido o
lugar, resolvemos seguir viagem. Descemos a montanha e o caminho é cheio de
bananeiras. Muito legal.
Seguimos nosso caminho e no meio
da viagem o carro parou! Simplesmente não entrava mais gasolina no motor.
Acelerava e o carro não respondia. Liguei o alerta e encostei. Desliguei o
carro e ele não pegava mais. Igualzinho um problema que tive há uns meses atrás
e era a bomba de gasolina. Fiquei tentando ligar para ver se milagrosamente
pegava. Valmir saiu do carro abriu o tanque de gasolina e fechou e, claro, sem
resultado nenhum. Não somos mecânicos então ficamos de mãos amarradas. Lembrei
que isso era parecido com o problema que tive anteriormente, então tirei as
coisas do banco traseiro e comecei a cutucar a bomba de combustível. Priscila ficou
no banco do motorista e só tentava dar a partida quando eu falava. Após algumas
cutucadas na bomba, o carro pegou. Fiquei muito aliviado, mas com o pé atrás.
Continuamos a viagem para ir até Alfredo Chaves.
Saindo da BR-101, pegamos a
esquerda entrando na ES-146. Já se percebe a diferença entre uma rodovia
federal e uma estadual de cara! O caminho é muito bonito, sem dúvida. Chegamos
em Alfredo Chaves, passamos pelo mirante da cachoeira da Matilde, e fomos para
o Camping Praia Grande em Matilde mesmo. Assim que cheguei, simplesmente odiei
o camping. Muita gente e muita gente nada ver com o espírito de natureza. Som
alto, churrasco, crianças correndo e gritando o tempo todo. Sem falar que MUITO
CARO a diária do camping: 50 reais!!! Estou acostumado a pagar menos de 35 nos
campings mais estruturados e este estava com o preço muito acima e não tinha nem
a metade da estrutura que estava acostumado.
- Pontos positivos do camping Praia Grande:
- Pontos negativos do camping Praia Grande:
Após montar barraca, tomar um
banho quente e comer algo, pegamos o carro e fomos até o mirante da cachoeira
da Matilde, também conhecido como cachoeira (engenheiro) Revee. O caminho na
cachoeira pode ser visto clicando aqui.
Muito bonita. Absurda de linda!
Um volume de água incrível! Não dá para tomar banho nela já que é um pouco
perigoso pelo intenso volume da queda d’água. Mas, dá para ir lá em baixo, bem próximo.
Lugar muito bonito para fotos. Como chegamos com sol, ainda tinha um arco-íris
perto da cachoeira. Deve ser muito bom fazer um rapel ali. Fotos devem ficar
incríveis!
Depois de conhecido a cachoeira,
fomos subindo pela escadaria e resolvemos para um pouco até porque Priscila não
estava muito bem, então ela pôde descansar um pouco. Vimos alguns tucanos
pretos. Ao chegar no carro, comprei uma água de coco para ela (5 reais).
Voltando para o camping, passamos
numa vendinha que tinha por ali e compramos algumas coisas para fazer a janta.
A cidade estava animada com o clima de carnaval. Algumas pessoas fantasiadas.
Isso ajudou a eu não gostar um pouco porque eu queria justamente fugir disso.
Chegando no camping, comemos um pouco e o povo caiu no sono. Eu, não sei
explicar o porquê, não estava com sono. Fiquei andando pelo camping, caçando
lugar para recarregar o celular e o carregador portátil... até que faltou luz
só na parte que estavam as barracas. Fui na recepção e deixei o meu celular
carregando por lá, até que o problema foi resolvido.
Após carregado os eletrônicos
(porque eles que seriam o meu GPS e o meu mapa), fui dormir porque o dia
seguinte seria cheio: a ideia era fazer o túnel encantado e a estação de trem,
conhecer o topo da cachoeira da Matilde, ir conhecer a cachoeira Darós e seguir
estrada para Ecoparque Pedra Azul em Domingos Martins.
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