quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Quarto dia de carnaval de 2018

Acordamos no Ecoparque Pedra Azul e o tempo já estava fechando. A pedra estava toda coberta. De lá temos vista para o Parque Estadual Forno Grande. Estava todo encoberto. Conforme o sol ia surgindo, aos poucos o tempo ia melhorando. Arrumamos nossas coisas e pegamos a estrada.
O primeiro objetivo era ir na gruta limoeiro na cidade de Castelo. Sabia que tinha que chegar lá antes das 9h, que é o horário de abertura. Chegamos muito próximos desse horário. Estacionei o carro num lugar cheio de frutas no chão. Manga se não me engano. Deixei embaixo de uma árvore que não tinha muitos frutos, logo não cairia nada no carro. Fomos até a recepção nos cadastrar. Cobram uma taxa de R$ 6 por pessoa e vale cada centavo. Após formar um grupo considerável, vem um guia que nos leva para o memorial e nos conta toda a história do local. Gravei o caminho até a gruta, que pode ser visto clicando aqui.

acordando no camping






Após assinar o livro de presença e conhecer a história do local, o guia nos encaminha até a gruta. Lugar muito legal. Com capacete e lanterna na mão – que eles mesmos providenciam – fomos até a “porta” da gruta. O guia fala um pouco sobre o local, a semelhança que uma rocha tem com uma estátua de maria, de como é feita a rocha, etc. Ele vai até um ponto e bate num ponto da gruta. O som gerado parece com a de um sino. Ele tem um limite de batidas por visitação (duas se não me engano), para não gerar muito impacto ambiental. Bom saber.


entrada da gruta

Lago em frente a gruta




Morcegos (não consegui focar com o celular)










A gruta, até certo ponto, tem um acesso para cadeirantes. Existem vários tipos de rochas diferentes, cristais, rochas com aparência de madeira, morcegos, uma rocha com a semelhança com a estátua de maria que tem na entrada da gruta, outra rocha que se assemelha com a mão/braço do cristo redentor do Rio de Janeiro, vários salões... Vale muito a visita e é super barato.
Após conhecer a gruta, o próximo atrativo programado era ir até o Parque Estadual Forno
Grande. O caminho até lá é um pouco difícil dependendo de qual estrada pegar, mas vale muito a pena: muito bonito com várias montanhas e vales. Meu carro é popular e eu consegui ir. Coloca a primeira e segunda marcha para não judiar muito e vai! Vai devagar, apreciando a paisagem. A estrada é de terra. Ao chegar no parque, dá um certo alívio. O caminho é bonito, mas cansa dirigir em estrada ruim.





No parque Forno Grande, o carro já estava marrom de tanto barro acumulado durante a viagem, hehe. Chegamos um pouco tarde: uma hora e meia antes do fechamento do parque. Priscila resolveu fazer algo para comer e não subir este parque também. Uma pena, mas ela tinha que estar bem de saúde para fazer uma atividade assim.



pegadas


jaula usada para pegar uma onça

Assinamos nossa presença, conhecemos o centro de visitantes e começamos a nossa subida ao Parque Estadual Forno Grande. O parque é muito bonito, limpo e bem conservado/administrado. É uma trilha única que passa por alguns pontos atrativos como: a cachoeira no fluxo das águas, os poços amarelos, uma outra cachoeira pequena, a gruta da santinha e o mirante da Pedra Azul. Logo assim no início da caminhada, existe uma bifurcação que te leva ao ponto de descanso. Este é um mirante com uns bancos para descansar. Resolvemos subir todo o caminho até o mirante e, na volta, tomar um banho nos poços amarelos e no final ir até o ponto de descanso. O caminho que gravei pode ser visto clicando aqui.

início da trilha








poço amarelo


mirante pedra azul

pico do forno grande







até o pico em si, está interditado

O poço amarelo é maravilhoso. Tem essa cor pelo acumulo de ferro na água. Simplesmente não da vontade de sair! Água super gostosa, lugar calmo e com uma vista incrível. O mirante da pedra Azul merece alguns minutos de contemplação. Fiz uma oração lá agradecendo por tudo. Sempre falo com Deus quando faço trilhas. Me sinto mais próximo dele assim.
Feita toda trilha, de certa forma correndo, conseguimos aproveitar tudo sem muita pressa nos pontos atrativos. Contraditório, não? Só as subidas que pegamos um pouco pesado apressando o passo. Nos pontos atrativos perdemos um bom tempo curtindo.
Após o parque, pegamos a estrada até chegar na cachoeira do Furlan. Lá vamos montar acampamento para descansar. O caminho até lá também é estrada de chão, mas é um caminho curto. Porém, é bom ir devagar para não judiar do carro. Caminho bonito também.
Ao chegar na cachoeira do Furlan, ficamos abismados: o lugar é lindo! É um restaurante também, logo, comida boa não ia faltar. Falamos com o dono e fomos jantar (arroz, feijão, farofa e aipim com carne). Era então, chegada a hora de montar a barraca. Eita! Como dois segmentos da minha vareta tinham quebrado lá no Ecoparque Pedra Azul, ficou um problema na hora de montá-la. Tentamos fazer alguma “gambiarra”, mas não estava fácil. Falei com o dono do lugar e ele foi a salvação: ele tem um conjunto extra de varetas. A usamos e ficou perfeito! Poderíamos dormir sossegados.


cachoeira do Furlan

Tomamos um banho quente, tiramos mais fotos do lugar (que tem uma cachoeira linda), conversamos um pouco e fomos dormir. O dia seguinte estava programado para ir na cachoeira do Brother e na cachoeira alta.

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