terça-feira, 6 de março de 2018

Trilha em Maricá

Dia 03/03/18 ia para o Rio. Ia passar o final de semana com a namorada e na segunda, ia fazer um curso no TCE-RJ (tribunal de contas). Como ia sair de casa, era hora de trilhar/passear.
A ideia inicial era ir para Niterói e fazer a pedra do elefante e parnit. Mas, como não pesquisei muito e deixei para os outros pesquisarem, acabou que não aconteceu. No dia então, Priscila e eu resolvemos então ir para Maricá! Fazer umas trilhas que ela já conhecia, mas eu não.

Primeiro resolvemos ir fazer a Pedra do Macaco. O caminho feito pode ser visto clicando aqui. Entramos no carro e saímos sentido Maricá. Colocamos no google maps e ele manda direitinho para o ponto inicial da trilha.
Ao estacionar o carro, vi que tinha um carro preto ali perto. Pensei: tem mais gente na trilha. E era verdade, mas eles já estavam descendo. Era um casal com um cachorro. Assim que vi o cachorro, puxei assunto. Era um pastor alemão com metade do corpo preta (a parte de baixo como patas e o peito) e o restante marrom (costas, cabeça e rabo). Achei muito diferente e puxei assunto com o casal sobre o cachorro. Brinquei um pouco com ele e falei sobre a trilha. Eles disseram que era tranquila mas que era para se banhar de repelente de mosquito porque tinha muito! E estava certíssimos. MUITO mosquito. Quando subimos, ficamos brigando com os mosquitos. Estou exagerando um pouco, mas tinha mosquito sim. São bem chatinhos no ouvido.
Passamos o repelente e começamos a subida

entrada da trilha




Lagoa de Maricá




Aquele piquenique no alto da montanha

Ao chegar no topo, estava garoando mas foi bem legal. Percebemos fezes frescas de cachorro por perto. Logo lembramos do pastor alemão. La no cume tem uma vista linda da cidade. Vale a pena conhecer. A montanha era só nossa, foi bem legal. Fizemos o nosso piquenique, tiramos algumas fotos e resolvemos descer. O tempo não estava muito firme e não queríamos ficar ali caso chovesse. Assim que começamos a descer o sol apareceu. Hehe.

Depois de muito suor (não sei porque, mas suei muito nesse trilha. Muito abafado), chegamos no carro. Vimos que ainda era cedo então resolvemos ir na gruta do spar. Mais uma vez colocamos no google maps e partimos sentido ao início da gruta em Inoã. O caminho feito até a gruta do spar pode ser visto clicando aqui.

Ao chegar em Inoã, um dos distritos de Maricá, estacionei o carro perto de uma pracinha que tem por ali e fomos conversar com os locais. Perguntar se era tranquilo deixar o carro ali e informações sobre a gruta. Falamos com um senhor que trabalhou na gruta enquanto ela ainda gerava riqueza. A gruta nada mais é que uma pedreira desativada. Com a desvalorização do feldspato e da malacacheta, a extração perdeu força e não foi mais viável a sua comercialização ali.

Deixamos o carro perto de uma pracinha e seguimos reto

Jamelão

Lingua roxa de tanto comer Jamelão

Começamos a trilha e logo de cara tinha uma casa vendendo sacolé. Uma pena ter deixado o dinheiro no carro. Não foi dessa vez. Um pouco mais a frente vimos algumas marcações na trilha com fitas vermelhas. Mais a frente, vimos mais marcações com fitas rosas. Como as fitas rosas estavam em mais abundancia, seguimos a rota sinalizada pelas fitas rosas mesmo. Eu até tinha o tracklog, mas resolvi explorar. Assim que chegamos na gruta em si, vimos 3 pessoas aventureiras saindo do local. Cumprimentamos e tínhamos a gruta só para gente. Foi muito legal.


Pedreira abandonada














Tinha alguns morcegos por ali. Não chegamos a vê-los, mas dava para ouvi-los. Com a lanterna do celular mesmo fomos explorando o local. Priscila ficou um pouco de medo dos morcegos e se agarrou no meu braço. Segundos depois, já estava a vontade e nem ligando mais para os morcegos. Afinal, não eram muitos também. Sem falar que não os vimos.
Depois de explorar o local chegamos numa gruta que tem uma água CRISTALINA! Não sei se é boa para o banho. Se é limpa... mas não resisti e fui dar um mergulho. Já tinha ido de sunga de propósito. Na verdade, maioria das vezes que faço trilha, vou de sunga. Valew muito a pena.

Entrada da gruta que tem água



Conhecido a gruta, era hora de voltar para a casa. Fizemos praticamente o mesmo caminho, mas paramos num pé de Jamelão que tem na trilha e enchemos uma pequena sacola para ir comendo a fruta durante a volta para casa. No caminho de volta, vimos mais um casal indo sozinho conhecer a gruta. O lugar é bom para casal mesmo.

Nenhum comentário: