Ao acordar no camping Praia
Grande, a minha impressão sobre o mesmo já tinha mudado um pouco. As pessoas
ali souberam respeitar o silêncio e algumas delas já tinham ido embora. Até que
foi agradável, mas o fato de não ter uma cozinha coletiva me desagradou
bastante. Tomamos café da manhã e, no próprio camping, tem uma ponte que leva
até os trilhos para se chegar no túnel encantado de Matilde. O caminho feito
pode ser visto clicando aqui.
Caminho bem bonito e não é
cansativo. É aberto então é bom levar um
protetor solar até chegar no túnel. Importante também é levar uma lanterna (ou
usar a lanterna do celular mesmo). Assim que chegamos no túnel encantado,
tiramos os chinelos e fomos descer as escadarias. É uma boa aventura. Os
degraus são bem altos o que acaba cansando um pouco e forçando o joelho. É bom
ir com calma e cautela. O chão também é um pouco irregular, mas nada demais. Só
ter cuidado. Tem uns morceguinhos pelo caminho o que deixa tudo mais divertido,
hehe.
Assim que se chega no final do
túnel, tem um poço bom para relaxar também. Depois de curtido o momento e
tirado algumas fotos, voltamos para os trilhos subindo por uma trilha que tem
pela esquerda do poço.
Fomos andando até chegar na
estação. Lá conhecemos um pouco da história e comemos umas batatas chips feitas
de banana.
Voltamos para o camping para
comer alguma e levantar acampamento. Com tudo guardado no carro, ficou a
pendência de conhecer o topo da cachoeira Matilde que é onde o pessoal costuma
fazer rapel. Assim que pegamos o carro, a ideia era ir até a venda de
chocolates da tia Ilza, que sabia que dali tinha caminho. Como não tinha lugar
para estacionar fui andando um pouco mais a frente. Já era praticamente na
entrada do mirante da cachoeira Revee quando parei o carro. Ali perto, vimos um
portão aberto e resolvemos descer porque sabíamos que era o acesso que o
pessoal que faz rapel entra. Entramos e começamos a explorar o local e caçar o
povo que faz rapel já que Valmir tinha interesse em fazer. O caminho que
fizemos explorando o topo da cachoeira da Matilde pode ser visto clicando aqui. Acabou que chegamos na propriedade
privada que nada mais era que o camping da Matilde. Esse sim era o camping que
eu queria. Pena que quando pesquisei, já estava lotado. 35 reais a diária e
toda a cara de camping doidão com a natureza que queremos, hehe. Pretendo ficar
lá na próxima vez. Até mesmo porque é por ele que se chega no topo da cachoeira
matilde.
Se a ideia era explorar o topo da
cachoeira, conseguimos! Só entramos por um lugar diferente. Após conversar com
a Marcia, dona do camping matilde, voltamos pelo mesmo caminho até achar o
pessoal do rapel. Lá, eles estavam “rapelando” mas era a passeio. Não à
trabalho. Uma pena para o Valmir. Voltamos para o carro para pegar estrada e ir
conhecer a cachoeira Darós, ou águas de Pinon.
Pegamos a estrada de terra e
chegamos na cachoeira Darós. O caminho pode ser visto clicando aqui. Lugar muito agradável e um ambiente muito família.
A cachoeira é rasa em quase todo
seu terreno. Só na queda mesmo que fica fundo. Ótimo para ficar por ali
conversando e boiando. Tentei nadar contra a correnteza, mas sem sucesso hehe.
Eu várias pessoas. Lugar muito bom. Afastado. Tem banheiros (não cheguei a
usar, mas Priscila falou que não é dos melhores) e também tem lugar para comer.
Vale a visita. Priscila não estava se sentindo muito bem então resolveu não
entrar na cachoeira. Tentou dormir por ali mesmo.
Ao sair da cachoeira, a ideia era
passar por uma estrada rural pegando a ES-383 e depois a ES-164, mas como o GPS
acabou falhando comigo (não me li na estrada, e sim fora... como se eu
estivesse na casa de alguém por exemplo), e acabamos nos perdendo um pouco pelo
falto de ter perdido a entrada da estrada, resolvi colocar a BR-262 mesmo. Esta
era a mais indicada pelo google maps por ser o caminho melhor e mais rápido. E
realmente é! Queria evitar por achar que ela estaria engarrafada e pelo fato de
ela ser famosa por acidentes. Tanto que a velocidade máxima dela é 60km/h. Mas,
como já estava preocupado porque estava ficando noite e estávamos no meio do
nada com um carro que já tinha dado falha no início da viagem, abortei as
rodovias estaduais do offroad e fui pegar a rodovia federal 262. As estradas
que estávamos pegando eram MUITO RUINS!!! Bom pra off-road mesmo. Confesso que
fiquei bem aliviado conforme ia chegando perto da rodovia. O caminho ia
melhorando aos poucos e fui ficando mais seguro e confiante. Chegamos em
Domingos Martins já de noite.
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