segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Visconde de Mauá, Maringá e Maromba


Um final de semana dos dias 15 e 16 de dezembro conhecendo a Vila de Visconde de Mauá, Maringá e Maromba, que fica entre as cidades de Resende, Itatiaia e Bocaina de Minas. Fiquei hospedado no Camping Cabanas de Maromba. Todo caminho que fiz ao chegar em Visconde de Mauá, pode ser visto clicando aqui.

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Cheguei no rio e fomos direto pegar a estrada para Visconde de Mauá. O trânsito estava um pouco complicado e o GPS nos mandou então pelo arco metropolitano (Rodovia Raphael de Almeida Magalhães). Caminho até que é bonito. Segunda vez que pego essa estrada e a primeira dirigindo. No meio do caminho começou a chover e depois vimos um acidente o que ocasionou engarrafamento e lentidão. Mas antes dele, andar a 110 km/h (limite de velocidade) é de boa. Muito bom.
Chegamos no camping a noite. Falei com a dona, montamos a barraca e fomos dormir.
Camping muito bom. Wi-fi, energia elétrica, estacionamento, banheiro quente, vários banheiros, cozinha coletiva com geladeira e utensílios de cozinha. Completa. Tem opção de chalé para quem pode gastar um pouco mais. O camping é bom, mas achei um pouco caro: R$ 40 a diária. Já peguei camping tão bom quanto por metade do valor.


Sábado, 15/12/2018 – Cachoeiras do Alcantilado
Acordamos cedo, tomamos nosso café da manhã e pegamos o carro para o caminho até o alcantilado. Já havia conversado com o meu tio há uns anos atrás e parecia ser bem legal. Era a hora de eu conhecer.
O caminho não é muito fácil para um carro 4x2, como o meu, mas... só ir devagar e com cuidado que dá para ir. Chegamos lá e só tinha o meu carro. Ninguém havia chegado ainda. Tínhamos a cachoeira só para gente.



Mapinha com as atrações do Alcantilado
cachoeirinha

poço de areia

cachoeira das raízes

Curtimos bastante a 3 primeiras cachoeiras, até que começou a chegar algumas pessoas. São 9 atrações nesse sítio. Continuamos a subida conhecendo as cachoeiras








mirante

Depois que chegamos no mirante demos uma parada para descansar um pouco e apreciar o local. Tem um banquinho ali. Não é uma vista maravilhooooosa não, mas é legal. Depois continuamos nossa caminhada.


Eu não entrei em nenhuma cachoeira pelo caminho na esperança de me banhar lá na cachoeira do topo, a alcantilado. Para minha decepção não dá para tomar banho ali. Não tem um poço, só a queda d'água mesmo. Mais para foto. O bom é que ela fica de frente para um mirante lindo. Valeu a pena mesmo assim.






Ficamos mais a direita da cachoeira e ali tem tipo uma torneira para quem quer tomar banho. Nem mexi. Fiz um lanche ali e comecei o caminho de volta. Descemos até a primeira cachoeira, a “cachoeirinha”. Ali sim eu tomei um banho de cachoeira.



De baixo da cachoeirinha
ninho perto da recepção

ao final de semana

Depois de curtir o sítio do alcantilado, voltamos para a recepção. Tomamos uma cerveja, ligamos o wi-fi e começou a chover. Terminamos nosso passeio ali na hora certa. Na corrida de volta para o carro na chuva, acabei derrubando sem querer uma amiga e ela se arranhou um pouco. Entrou na minha frente na corrida e nem a vi. Quando fui ver, já tinha atropelado ela. Voltamos para o camping para tomar banho, fechar os machucados, comer e descansar um pouco.

Depois descansar um pouco o barrigão cheio do almoço, o sol voltou a abrir e já deu a vontade de voltar pra rua. Dessa vez fomos conhecer a Cachoeira do Escorrega. Como pelo caminho tinha o poção de Maromba e a cachoeira Véu da Noiva, fomos até eles.


poção da Maromba

Depois de conhecer o Poção de Maromba, que estava um pouco turvo devido à chuva que tinha dados uns minutos antes, resolvemos ir até a cachoeira Véu da Noiva. No caminho, vimos um estacionamento que parecia ser de graça. Logo veio um rapaz e falou que era R$ 15. Desistimos na hora. Fomos embora para a cachoeira do escorrega.

cachoeira do escorrega



Não quis entrar na cachoeira e nem escorregar. O fluxo de água estava forte e, na verdade, não estava muito afim mesmo. Só de conhecer já estava feliz. Na volta, fomos parando em algumas lojinhas de artesanato ali por Maromba para comprar alguma lembrancinha (imã de geladeira que tenho feito coleção), mas não achamos nenhum legal. Voltamos para o carro e conseguimos uma vaga bem no centro de Maromba, frente a igreja. 0800. Ali tomamos um café, achamos um imã de geladeira legal e ficamos sabendo que dava para ir a pé para a cachoeira Véu da noiva. Foi o que fizemos.

Cachoeira Véu da Noiva


Olha pra k!

Depois dali, voltamos para o camping para tomar banho de verdade e nos arrumar para ir conhecer o centro de Maringá e a noite de Maringá.
Ao chegar, deixamos o carro num estacionamento pago e fomos andar pelo centro. Passamos pela ponte que liga o estado do RJ com o de MG, a ponte "Maringá Rio x Maringá Minas".

Ponte Maringá Minas x Maringá Rio

Ali na parte mineira, tomamos um chocolate quente de uma fábrica de chocolate dali. Compramos mais imã de geladeira, dessa vez de Maringá e de Visconde de Mauá. Jantamos uma picanha na brasa num restaurante bem próximo a ponte que liga os estados. Ficamos de frente para o Rio Preto. Andamos mais um pouco e fomos até uma cervejaria artesanal, cervejaria maresia de mauá, uma de esquina com vários dogs. Auquemia. Dois cachorros ficaram pedindo carinho para gente.

4 tipos de cerveja. Cada uma, fizemos um brinde a um lugar: à Visconde de Mauá, à Maringá Rio, à Maringá Minas e à Maromba

Nesse local. Foto do google street view

Depois de provar as cervejas, voltamos para o camping para dormir. Amanhã tinha mais.


Domingo, 16/12/2018 – Poço do Marimbondo
Acordamos, tomamos nosso café da manhã e, mais uma vez é claro, fui conversar com os locais sobre o que gostaríamos de fazer e como era as condições das estradas. Falei com a dona do camping. Perguntei sobre o caminho até a cachoeira do santuário. Ela falou que a estrada é chatinha que nem a do alcantilado, mas também é íngreme o que dificulta mais ainda. Além disso, falou que é R$ 32 reais para entrar. Ai desistimos. Resolvemos então ir para o poço do Marimbondo. A dona do camping recomendou a gente ir de carro até o restaurante Babel e de lá ir andando. Fizemos isso. O pessoal da recepção do alcantilado também tinha recomendado isso no dia anterior.


No caminho para o poço do Marimbondo, passamos por uma galera que estava fazendo corrida. Na hora lembrei do meu amigo Diego Trilhas e Areias que disse que ia estar na cidade também. Imaginei que ele estivesse ali correndo (e estava mesmo. Confirmei mais tarde).
Começamos a nossa subida de carro até o restaurante Babel. Caminho já é um pouco chatinho... mas depois de sofrer um pouco chegamos no restaurante, que estava fechado! Deixamos o carro por ali mesmo e fomos andando.
Depois de aproximadamente 40 minutos andando chegamos na entrada para o poço do Marimbondo.





Ao entrar pela trilha para o Poço do Marimbondo, existe um banquinho. Ali dá para descansar. Logo-logo se chega no poço em si. Lindo. Vários tons de verde, assim como a dona do camping tinha me falado. Indo cedo, se percebe diversos tons de verde dado pela incidência dos raios solares. Lindo, porém, frio!!!! Eu entrei de boa, mas estava um pouco frio. Resende né?



Quando chegamos não tinha ninguém. O poço do Marimbondo estava só pra nós. Conforme ia passando o dia, mais gente ia chegando.
Ao sair do poço, foi visto uma cobra. Não consegui ver, sacanagem. Saído da trilha e já no caminho de volta para o carro, vimos alguns carros subindo. Geralmente com alguma parte da frente (para-choque) quebrado ou trincado.
Entramos no carro e o tempo começou a mudar. Voltamos para o camping, arrumamos nossas coisas, tomamos banho, e pegamos a estrada de volta para o rio. Antes, passamos pela vila de Mauá para conhecer um pouco mais.


Mais um final de semana conhecendo um lugar novo e maneiro. Me amarrei. Pretendo voltar.

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