Feriado de 15 de Novembro estava
programado para ir fazer um passeio para a Serra da Canastra em Minas Gerais.
Como o Raphael, líder e criador do grupo caveiras da montanha, estava querendo
ir um dia antes para resolver alguns assuntos pendentes, perguntou quem poderia
ir com ele um dia antes para ajuda-lo lá em Vargem Bonita. Me ofereci. Logo,
iríamos nos encontrar no dia 13, terça-feira, à noite para pegar a estrada e
chegar no sítio em Vargem Bonita no dia 14. São praticamente 13h de estrada
(contando as paradas para comer e esticar as pernas). Assim o fizemos. Cheguei
na rodoviária e quem iria antes era eu, Rapha, Fuji, Nathy e Cris. O combinado
era nos encontrar lá pras 21h. Acabamos saindo as 22h de terça. Logo quando fui
guardar a mochila cargueira no porta-mala do carro, já cortei o dedo hehe, mas
não foi nada demais. Pegamos a longa estrada e íamos revezando no volante:
Rapha, Eu e Fuji.
Dia 14/11/2018, quarta-feira – Dia de resolver pendências para o resto
do grupo chegar bem
Chegamos no sítio por volta das
10h da manhã. Estava fechado. Entramos em contato com Joane e ficamos esperando
ela chegar. Chegou numa 4x4 com o som alto. Chegou bem, hehe. Abriu a casa nos
mostrou. Tinha tudo. Internet wifi, banho quente, camas, cozinha completa, etc.
Falamos que precisávamos de bastantes colchões. Ela já havia trago uns 15,
precisava de mais.
Ela nos levou e mostrou a outra
casa que era no centro. Muito mais espaçosa, mas não estava mobiliada. Todo o
resto do pessoal poderia ficar ali pois cabia bastante gente. A vantagem de
estar ali que era perto de tudo: restaurantes, padaria, farmácia, cafeteria,
mercado, pub, etc. Eu e Fuji resolvemos ficar na casa grande. Rapha e as
meninas ficaram alojadas na casa do sítio.
Pegamos mais colchões e fomos
organizando quem ia ficar aonde. Alocando o pessoal. Depois disso, fomos
almoçar junto com a Joane.
Até ali o tempo estava muito bom.
Durante o almoço começou a ventar muito e o tempo foi mudando. Choveu, mas não
foi muito. Parou depois de um tempo. De barrigão cheio, nos despedimos da Joane
e fomos andar pela cidade fazer algumas compras. Não só para gente, mas para
ajeitar as coisas para o café da manhã para o pessoal do grupo que ia chegar no
dia seguinte. Fomos conhecer as lojas, os bancos (e até que horas ficariam
abertos), mercados, etc. Ver tudo que poderia surgir de dúvida para o pessoal.
Depois de tudo resolvido, todas
as dúvidas sanadas, voltamos para o sítio para descansar. Apareceu maior sapão
fazendo um banquete com os mosquitos mortos no chão.
Fazendo um banquete |
Dia 15/11/2018, quinta-feira – Dia de cachoeira Casca D’anta e
Lavrinhas
Acordamos cedo, tomamos um café
nosso e ficamos esperando a empresa que contratamos chegar para colocar o café
da manhã para o pessoal. A empresa chegou e já fomos organizando a mesa.
Depois de tudo pronto, o pessoal
chegou. Mortos de cansados. Comeram à vontade. Aproveitamos e tomamos nosso
segundo café da manhã.
O dia seria agitado. Assim que o
povo tomou café, já fomos agitando o povo para se alocarem em seus quartos e
irmos para o centro para começar os passeios com o 4x4 na empresa “canastra eco
4x4”.
Fiquei no carro do Gustavo. Super
gente boa. Tinha um guia Marcelo (meu xará) também que conversei e também é
muito gente boa. Os outros acabei que não conversei tanto. Não deu tempo, mas
parecem ser bem amigáveis. O caminho que fizemos pode ser visto clicando aqui.
De cara já fomos para a cachoeira
Casca D’anta. O caminho até lá estava chovendo, mas mesmo assim é muito bonito
e da para curtir bastante. Assim que chegamos no parque, paga-se a taxa de 20
reais e começamos a nossa caminhada. É bem tranquila. Para toda a família.
nas margens do velho chico |
Nesse ponto costuma dar alguns patos mergulhão. Só ficam em água limpa. |
Cachoeira casca d'anta. A primeira grande queda do rio São Francisco. |
Infelizmente o tempo não estava legal e nem deu para curtir tanto o lugar. Devido as condições do tempo, a ida até a parte alta da cachoeira casca d’anta foi abortada e então resolvemos ir até a cachoeira da Lavra e Lavrinhas. Antes, paramos no restaurante da Joane para almoçar.
Vista do Restaurante da Joane |
De barrigão cheio, entramos nos carros para ir até a cachoeira lavras e lavinhas. Custo de uns 15 a 20 reais para entrar, se não me engano.
Já quase anoitecendo, era hora de
ir embora. Na volta, dentro do carro, passamos por uma cruz e uma capelinha em
homenagem a uma escrava que foi morta ali. Pelo que entendi, engravidou de um
branco importante, fugiu mas a acharam. Mataram ela e a criança. Não consegui
tirar foto. Foi rápido.
Chegando em nossas casas, tomamos
banhos, comemos um pouco e era hora de ir para rua. A cidade de Vargem bonita é
bem pequena. Não há muito o que se fazer. Fomos para o PUB da cidade: Garimpub.
Depois de beber um pouco (peguei
leve: só 3 Gin – estava MUITO barato), fomos para casa descansar. O dia
seguinte seria visitar a parte alta do Parque Nacional da Serra da Canastra.
Dia 16/11/2018, quinta-feira – Curral de pedras, Nascente do velho
chico e Capão Fôrro
Acordei cedo, e já fui tomando
café com as coisas que levei. Depois o pessoal foi acordando e já partimos para
o ponto de encontro para a empresa de 4x4 chegar. Bem em frente ao “Sabores da Canastra - Empório e café”. Nesse dia era
passeio na parte alta do parque. Era necessário levar comida/lanches já que não
tinha lugar para almoçar durante o trajeto. O caminho que fizemos pode ser
visto clicando aqui.
Subimos nos carros e começou o
passeio. Passamos pela cidade de São Roque de Minas até que chegamos na
portaria do parque canastra. Mais uma vez, 20 reais para entrar.
A gente e o nosso motorista Gustavo |
Hora de pegar a estrada |
Passamos por esse lugar que estava vendendo queijo e doces bem baratinhos |
Entrada do parque |
Pequena vista perto da entrada do parque |
Chegamos ali no centro de
visitantes e fomos no banheiro e bebemos água. Tem algumas histórias bem legais
ali.
Passamos pela entrada da nascente
do rio São Francisco e fomos diretos para o curral de pedras.
Algumas pessoas viram veado por
ali. Não vi nada. Na volta, fomos até a nascente do Rio São Francisco. Muito
legal.
Depois de conhecer a nascente do
rio são francisco, um dos rios mais importantes do Brasil, fomos até o complexo
de cachoeiras Capão Fôrro.
Andamos de volta mais um pouco até que chegamos na cachoeira do Lobo
Cachoeira do Lobo |
Metros a frente tem a linda e enorme cachoeira Capão Fôrro. Da para fazer um rapel nela.
Cachoeira Capão Fôrro |
Bermuda molhada porque, claro, fui me batizar nela |
Carol não se garantia muito nadando então levei ela até debaixo da queda da cachoeira Capão Fôrro. Foi bem legal.
Já todo mundo um pouco cansado, faltava apenas conhecer a cachoeira do pilão e um poço super profundo que tem ali. Pessoal costuma pular nele. O guia disse que é tão profundo que até hoje ainda não descobriram a profundidade.
Depois de lanchar e curtir as
cachoeiras, era hora de voltar pra casa. No caminho paramos no “empório é nóis
no canastra”. Comprei um queijo canastra meia cura e um pote de doce de leite
com chocolate.
Esperando o povo terminar as compras |
Assim que chegamos do passeio fomos almoçar no único restaurante aberto. O dono não é muito simpático, mas pelo menos teve comida para matar a nossa fome. Assim que entramos no restaurante, começou a chover. Demos sorte.
Fui pra casa, tomei banho e apaguei. Acordei com o povo me chamando para ir para o PUB da cidade mais uma vez. Fui. Ali
resolvemos que o dia seguinte, que era um dia livre, iriamos fazer um churrasco
e cada um deu 20 reais. Comi bastante pizza e bebi apenas um Gin.
Restaurante que comemos assim que acabou o passeio |
a noite, partiu para o PUB |
Olha o tamanho disso! |
De volta ao Garimpub |
Teve música ao vivo, mas eu estava dormindo em casa nessa hora, hehe |
Saindo do pub, voltando pra casa,
paramos num bar ali na cidade e ficamos dançando um pouco. Depois de um tempo,
fomos todos para casa descansar.
Dia 17/11/2018, Sábado – Dia livre. Dia de trilha.
Tomei meu café da manhã com as
sobras dos bolos que o café da manhã do primeiro dia levou. Algumas pessoas
resolveram ir para Capitólio. Foram no carro da Ana. Não tinha vaga para mim,
senão acho que eu ia também. Enfim... tinha que arranjar algo para fazer. Não
queria ficar em casa à toa. Resolvi pegar o mapa que comprei no primeiro dia
que cheguei aqui e fui ver o que se poderia fazer. Vi que a cachoeira mais
perto ficava aproximadamente 4km de distância. Era a mais próxima no mapa
também. Resolvi ir até lá andando. Falei da minha ideia e consegui algumas
pessoas para irem comigo. O caminho todo que fizemos pode ser visto clicando aqui.
Peguei minha bolsa, coloquei
alguns biscoitos, amendoim, agua e partimos. Fomos até o sitio para ver se mais
alguém queria ir com a gente. Antes avistamos o ninho de uma coruja. Chegando
lá na casa não tinha ninguém. Só Tide e sua família. Eles não queriam ir. O
resto do pessoal foi no centro fazer compra para fazer o churrasco de mais
tarde.
Cansamos de esperar então
partimos. Segui o caminho pela estrada que o google maps estava indicando.
Depois de quase duas horas
andando, chegamos na portaria e estacionamento da cachoeira da Chinela e sete
quedas. Custo de 10 para entrar.
Ficamos um bom tempo ali curtindo
a cachoeira da chinela. Porém, tinha visto no tracklog que peguei que tinha uma
bifurcação e dava para ir até a cachoeira 7 quedas. Fiquei com aquilo na cabeça
e resolvi voltar um pouco, sozinho, para caçar a tal bifurcação. Achei. Fui
explorar. Comecei a subir até que cheguei no topo da cachoeira da chinela. Um
pouco perigoso ali.
Andei mais um pouco, cruzei o rio
até que cheguei na cachoeira 7 quedas. Cheguei ali sozinho. Foi bem legal. Logo
depois chegaram mais dois rapazes de minas. Resolvi descer e chamar o pessoal.
Satisfeitos, era hora de partir.
Assim que voltamos para a portaria, conversamos com os locais e eles indicaram
um caminho, um atalho passando por algumas propriedades privadas, que nos
pouparia uns 4 quilômetros. Resolvemos segui esse caminho.
Seguindo as orientações que o
índio tinha dado, começamos a andar. Atravessamos uns córregos até que chegamos
num ponto sem saída. Sabíamos que tinha que dar na prainha de Copacabana. Mais
uma vez tomei a frente e resolvi voltar um pouquinho. Achei uma bifurcação em
que tinha uma porteira amarela. Entrei ali e achei Copacabana. Chamei o
pessoal. Tivemos que cruzar o Rio São Francisco. Foi bem legal essa
experiência.
Depois de curtir e se batizar de
verdade no velho chico, fomos para o sítio. La conversamos com o pessoal e
pegamos o ônibus até a casa no centro. Comemos um pão de queijo recheado, tomamos banho e voltamos para o sítio
por volta das 20h para começar o churrasco.
Carol, Fuji, Fernanda, Ana e etc,
o pessoal que foi a capitólio chegou. Comeram e já foram embora para a casa no
centro para descansar. Eu, como estava cansado, fiquei mais um pouco e
logo-logo fui para a casa no centro também. Fui a noite e sozinho. Tranquilo.
Cheguei na casa e já fui logo deitar. A mochila cargueira já estava
praticamente pronta para poder ir embora pro rio no dia seguinte.
Dia 18/11/2018, domingo – Volta para o Rio de Janeiro
Acordamos cedo e tentamos sair
cedo. Mas, com quase 30 pessoas no grupo, sempre atrasa um pouco. Saímos por
volta das 9 da manhã. Dessa vez, no carro foi só eu e Rapha revezando na
direção. Ficou Eu, Rapha, Nathy e Gioconda no carro. Fuji foi para carro da Ana
para revezar na direção com ela.
Chegamos na rodoviária Novo Rio e
eu e Valmir já fomos direto comprar passagem. Compramos as duas últimas
passagens que sobraram. Muita sorte. Ainda ia pro Arraial do Cabo. Perfeito para
mim! Cheguei em casa umas 2 ou 3 da manhã. Mais um sonho realizado. Era doido
para conhecer a Serra da Canastra há alguns anos. Obrigado meu Deus. Satisfeito
e realizado, e o melhor: com queijos e doces, hehe. Que venham as próximas
aventuras.
Caveiras da Montanha na Serra da Canastra |
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