domingo, 19 de novembro de 2017

Trilha na pedra da Tartaruga em Teresópolis

     Feriadão de 20 de Novembro (consciencia negra) estava chegando e queria fazer algo. Seria de sexta até segunda fazendo algo novo. Pessoal do caveiras tinha combinado de subir a cabeça de peixe em Teresópolis dia 18. Pensei então em caçar alguma camping no dia 17, sexta-feira, em Teresópolis e no dia seguinte acordar e ir direto para a cabeça de peixe com o pessoal. Depois desse evento, queria ir para o parque estadual três picos em Friburgo, mas não sabiam ainda se iam dia 19 ou 20... ou os dois. De qualquer maneira, iria ficar em Teresópolis dia 17; fazer a cabeça de peixe dia 18; e dias 19 e 20 para Friburgo, no Parque Estadual Três Picos. Esse era o plano.

     Dia 17, ainda no trabalho, vi a previsão do tempo e estava dando parcialmente nublado para dia 17 e 18. Dias 19 e 20 era chuva. Vi ainda que dia 17 teria uma chuva de meteoros, um plus para ir acampar lá. Uma noite meteórica, hehe. Pensei que talvez não rolasse o passeio em Friburgo por causa da previsão de chuva, mas Teresópolis era certo! Já tinha falado sobre essa ideia com Carol e Fernanda. Elas toparam na hora. Eu iria até o Rio pegar a Carol e Fernanda iria no carro dela com os dois filhos. Saindo do trabalho, fui direto pro rio sem nem almoçar. Queria ter saído mais cedo mas deram um negócio importante pra eu fazer lá na hora e acabei tendo que sair só no horário normal mesmo. Entrei no carro e tinha combinado de pegar Carol as 14h. Cheguei lá as 15h hehehe. Engarrafamento e distância mesmo. Chegando em Copacabana peguei Carol, dei um oi para uma amiga que estava com ela ali na hora e Carol virou minha copiloto. Que diferença dela para Valmir e/ou Priscila. Nem se quer me irritei no transito. Nem nos perdemos. Ela é ótima em tudo que faz mesmo. Muito gente boa.
     Chegamos na casa do alemão, ponto que marcamos para nos encontrarmos com Fernanda, e ela já estava ali quando chegamos. Fiquei sabendo que Priscila estava querendo ir com a gente. Ficamos falando com ela pelo whatsapp para ver se ela iria mesmo ou não. Como Pri falou que ia demorar pelo menos uma hora e meia até ficar tudo pronto, falou pra irmos na frente e ela nos encontraria lá no camping. Beleza! Comi um salgado e um mate leão para enganar a fome e voltamos para a estrada. Fui seguindo o carro de Fernanda.
     Assim que chegamos em Teresópolis paramos ali na mirante do soberbo, para tirar umas fotos. Fernanda sabia que eu nunca tinha ido ali, então fez essa gentileza e me levou até lá para fazer uma parada. Logo depois recebemos mensagem de Priscila desistindo da viagem. Uma pena.



     De volta para os carros e mais alguns km a frente, chegamos no Parque Municipal das Montanhas de Teresópolis. Chegamos e não tinha ninguém na portaria. O caminho que fizemos pode ser visto aqui. Priscila já tinha falado anteriormente que pode sair entrando independente da hora, porque é de graça. Estacionamos bem perto do portão, pegamos nossas mochilas e começamos nossa subida.







     Assim que chegamos em determinado ponto que tem a placa indicando as direções, as meninas foram no banheiro e eu e o filho de Fernanda ficamos ali um pouco conversando. Resolvemos pegar as coisas logo e levar para área de camping enquanto elas não voltavam. Até mesmo porque o sol já estava indo embora. Vimos um sapo no caminho. Chegamos no camping e pude perceber o que já tinha lido em relatos na internet: é difícil achar um lugar plano. Como nós éramos os únicos ali no camping, estava ótimo. Escolhemos o melhor lugar (plano) e montamos nossas barracas. O camping inteiro só pra gente.
     Barracas montadas; desceu Carol, o filho da Fernanda e eu para os banheiros. Carol foi a primeira a tomar banho. Eu e o filho da Fernanda fomos no banheiro tentar fazer o número 2, rs. De banho tomado voltamos para o camping e era a hora de preparar a janta. Como eu não tinha almoçado, estava morto de fome. Macarrão com salsinha. A melhor comida do mundo. Comeria até pedra naquela hora, rsrs. Fernanda que levou a janta e estava muito bom! Matou quem estava me matando. De barrigão cheio, as crianças ficaram com sono e foram dormir. Ficou Fernanda, Carol e eu conversando, comendo e bebendo. Chocolates, uma garrafa de vinho meia garrafa de Jurupinga. Depois de conversar e olhar o céu, o mesmo ficou encoberto depois de um tempo. Estava com medo que chovesse, porque quando chegamos no parque estávamos vendo relâmpagos ao longe, mas graças a Deus não choveu.
     Após bebidas e conversas gostosas, fomos dormir. Noite metórica! Inesquecível. Sem mais.
     De madrugada acordamos para ver o nascer do sol. Que coisa linda! Nada melhor do que conhecer um lugar lindo rodeado de amigos. Lindo!

Mulher de pedra ao lado do nascer do sol
Carol e Fernanda


     Na hora de preparar o café da manha, fui ver que horas estava marcado e onde seria o ponto de encontro para subirmos a montanha cabeça de peixe. Confesso que nem olhei antes e nem mexi no celular direito. Vi que estava marcado para as 7h da manha e tinha duas ligações perdidas de Anmielle. Quando vi isso, já era 6:20 da manhã. Não daria tempo de comer algo, arrumar as coisas, descer até os carros e chegar no ponto marcado. Desistimos e ficamos ali curtindo o dia.
     Decidido que ficaríamos ali, fomos preparar o café da manhã. Um monte de inseto apareceu. Muito mesmo! Uma nuvem de insetos. Não chegou a ficar em cima da gente não, mas de vez em quando um ou outro esbarrava na gente e isso incomodava um pouco. Não tinha ferrão, graças a Deus. Vi que muitos caíam no chão sem motivo algum. Com alguns no chão vi que eles estavam acasalando. Caíam grudados um no outro e depois de uns segundos se soltavam e iam embora. Alguns morriam mesmo. Ficamos perto do mirante onde os insetos não estavam nos incomodando (ou muito pouco). Comemos sem pressa, conversamos mais, a nuvem de inseto foi embora, jogamos uno e fomos para as barracas dormir mais um pouquinho...até que o sol veio dar sua graça. Ficou um calor do caramba! insuportável ficar dentro da barraca. Resolvemos ir embora. Os insetos tentaram nos expulsar e não conseguiram. O sol sim, hehe.
     Arrumando as mochilas para ir embora, apareceu um casal de borboletas voando juntas. Provavelmente namorando/acasalando também. Antes disso, resolvi ir no banheiro e no caminho vi dois periquitos juntos. Mais um casal. Era época de namorar mesmo, hehe. Deve ter sido a chuva de meteoro na noite anterior.


     Ao descer até a portaria, registramos nossa presença no controle da guarita e fomos para um restaurante com mirante para as montanhas de Teresópolis. Lugar muito bom. Comida boa e boa vista. Carol e Fernanda com seus filhos foram embora e eu fiquei sozinho. Elas tinham q ir embora devido a outros compromissos. Eu, como não tinha nada marcado, ia ficar até para depois partir para Friburgo. Resolvi ir para a cachoeira do Garrafão.


Dedo de Deus
     Depois de conversar com os locais para achar a trilha para a cachoeira, finalmente achei. Entrei na cachoeira começou a chover, para o meu azar. Vi um gambá ali perto da cachoeira.  Parecia mais perdido que eu, hehe. Tentei gravar o tracklog até a cachoeira, mas como o tempo fechou o GPS perdeu sinal e ficou uma merda a gravação. Debaixo de chuva, voltei correndo para o carro.
Cachoeira do Garrafão

Um gambá veio me visitar

     Como estava chovendo, entrei na internet e olhei a previsão do tempo. Vi previsão do tempo mais uma vez para Teresópolis, Petrópolis, Guapimirim e Friburgo. Todas prevendo chuva até segunda. Desanimei e resolvi ir para casa. No caminho ia passar pela entrada de Guapimirim. Até pensei em ir pra lá já que Priscila estaria por lá, mas desisti também. Fui para casa mesmo. Quanto mais eu pela estrada e me aproximando de casa, o tempo ia abrindo mas continuava a chover. Só parou de chover quando eu estava na via lagos. No meio do caminho parei para tomar uma água de coco. Carooooo!!! 5 conto. Nem nas praias daqui da região dos lagos é caro assim. Geralmente é 4 conto, o que eu já acho um absurdo.
     Cheguei na minha casa em Arraial lá pras oito da noite. Tomei um banho e apaguei na cama. Super cansado mas feliz como nunca!!! Sempre vale a pena lutar por aquilo que a gente gosta e quer pra gente. Se for de verdade, até a natureza ajuda. O universo conspira ao seu favor.
Eu, Carol, Fernanda, Maria Fernanda e Gabriel

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