Feriadão do dia 02/11/17 o grupo caveiras não tinha organizado nada no grupo oficial, então o pessoal que foi pra travessia baependi x aiuroca resolveu fazer o seu próprio roteiro, digamos assim. hehe. Resolvemos que iríamos para Petrópolis dia 02/11 para fazer a travessia araras x vila das videiras. O caminho que fizemos pode ser visto
aqui. Curti bastante a ideia e falei que, já que estaríamos em Petrópolis, fazermos a travessia Cobiçado x Ventania no dia seguinte, dia 03/11. Quem pudesse ficaria e faria a travessia, quem não pudesse faria apenas araras x vila das videiras. Dei essa ideia, chegaríamos em Petrópolis e iriamos para um camping. Mas, nas conversas do grupo, foi decidido que iríamos dormir na casa de Franscesco. Beleza! Pensei que a casa de Fransceco era em Petrópolis e depois descobri que não. Chegarei lá. Explicarei mais a frente, já que isso deu uma certa treta. Antes, vamos começar os relatos:
Dia 01/11, saí do trabalho e já fui arrumando a mochila de ataque. Como já estava decidido que iríamos dormir por lá, peguei meu saco de dormir, meu isolante térmico e até mesmo minha barraca (em último caso né? Estaria preparado). O combinado era nos encontrarmos na padaria Malta as 8:30 da manhã. Acordei de madrugada, peguei Valmir no caminho e partimos sentido Petrópolis. Chegamos na padaria Malta as 8h. Ficamos esperando o pessoal chegar. Iriam se atrasar um pouco. Enquanto não chegavam demos uma volta pela redondeza.
Povo chegou por volta das 9h. Conversamos, nos arrumamos e partiu travessia.
Pouco minutos de caminhada e apareceram cerca de 4 ou 5 cachorros correndo em nossa direção. Pareciam muito animados em nos ver... e assim foi! Eles nos acompanharam durante TODA a travessia. Muito legal isso.
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Veio vigiar o que estava acontecendo |
Seguimos num ritmos bom até que se chega numa bifurcação. Nela você decide se quer continuar a travessia ou da um pulo no Pico dos Palmares. Claro, a intenção era conhecer tudo. Porém, Valmir e Anmielle estavam muito na frente e sem GPS. Passaram pela bifurcação e não viram. Ficamos todos ali esperando e gritando para eles voltarem para a gente poder fazer o ataque até o pico dos Palmares. Assim que eles voltaram, começamos nossa caminha até o ponto onde tem uma caixa d'agua. Ali paramos um pouco para beber ague e comer alguma coisinha.
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De cima para baixo e da esquerda para a direita: Elaine, Davi, Alexandre, Tais, eu (Marcelo), Valmir, Francesco, Amnielle, Priscila, Fernanda, Carol. |
Assim que chegamos no cume, várias fotos com um visual lindo. Tem um lance de escalaminhada, mas nada demais. Só ter cuidado. Em dias de chuva ou neblina, aí sim pode ser realmente perigoso. Sempre bom ter cuidado.
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mini escalaminhada |
Descemos o pico dos palmares até o ponto da bifurcação e voltamos para o caminho da travessia. Andamos até um ponto interessante com uma fenda na pedra. Diferente... Até que chegamos no CEP 70. Que lugar lindo.
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fomos até lá e voltamos |
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pausa para descansar |
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raios de sol querendo aparecer |
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o sol pintando a montanha |
Depois de algumas fotos, descemos até chegar na pedra da Cuca. Esse caminho tem q ter um pouco de cuidado. Dias de chuva ou neblina, da pra se perder. Se o dia estiver claro mesmo que nublado, é tranquilo. É sempre bom levar um instrumento de navegação.
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Pedra da Cuca |
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Aquele riso gostoso. Sincero. |
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Fim da travessia e eles (os dogs) ainda estavam nos acompanhando |
Descemos até que chegamos no ponto de ônibus. Ali era o fim da travessia. A ideia era pegar o ônibus e voltar para o ponto inicial da travessia, onde estavam os carros. Ficamos sabendo que teríamos que esperar uma hora e pouco até o próximo ônibus chegar. Resolvemos ir andando pela estrada e, se o ônibus aparecesse, pegaríamos ele. No meio do caminho Carol fez um gesto e acabou que um carro, tipo uma saveiro, parou e na mesmo hora acenei e sai na direção dele para garantir nossa carona. Coitado do motorista: ele não sabia, mas nós eramos os últimos do nosso grupo. O resto do povo estava tudo mais pra frente na estrada. Assim que subimos na caçamba do carro, ele acabou pegando todo mundo pelo caminho. Caraca, foi muito maneiro. Os dogs ficaram para trás. Deu pena ver eles correndo atras do carro, mas falaram que eles sempre fazem isso e voltam o ponto de onde vieram pela estrada mesmo.
Assim que o motorista nos deixou na Chopperia Malta (vizinho da padaria Malta), demos um troco pra ele e fomos comer algo. Veio um hambúrguer bem generoso que dividimos em 4.
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Carona abençoada |
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Olha o tamanho da criança!!! |
Acabado a travessia, todo mundo de barrigão cheio, foi ficando tarde e mais frio. Era hora de se despedir. Boa parte do pessoal não pôde ficar para a travessia Cobiçado x Ventania no dia seguinte. Nos despedimos e, os que ficaram, iríamos para casa do Francesco. Foi nesse momento que Priscila me falou que ele morava em Cachoeiras de Macacu. Puts! São umas 2h horas de estrada de Petro até Cachoeiras da Macacu... mas como já tínhamos falado que ia, seria desfeita desmarcar.
Francesco falou para colocar no waze e ir para Teresopolis e de lá ligar para ele para dar as instruções. Não sei porque não fomos seguindo ele... e eu também não falei nada, então colocamos no waze e lá fomos eu, Priscila e Valmir para Teresópolis. Meu celular morreu na estrada e o de Priscila já tinha morrido antes mesmo dela entrar no meu carro. Fiquei rendido e dependendo de Valmir. Acabou que perdemos o caminho e tive que pagar o pedágio duas vezes a toa. Ele me ressarciu depois. Assim que nos encontramos com o carro do Francesco e Anmielle, fui os seguindo. Estrada muito boa. Gostei. Chegamos na casa dele, tomamos banho, fizemos nossa cama e dormimos felizes e cansados. Hehe.
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