sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Travessia Cobiçado x Ventania

     Como tinha feito a travessia Araras x Vila das Videiras em Petrópolis no dia anterior, foi decidido que iriamos ficar na casa do Francesco para no dia 03/11/2017 fazermos a travessia Cobiçado x Ventania em Petrópolis também. Estávamos muito cansados e acabamos dormindo muito para começar a fazer uma travessia. Levantamos lá prás 7 da manhã, tomamos café preparado pela Anmielle, guardamos nossas coisas e pegamos a estrada sentido Petrópolis. O caminho de Cachoeiras de Macacu até Petrópolis é lindo demais. Estrada boa. Gostei. Ah, café da manhã também foi muito bom! Anulou toda a treta do dia anterior (pode ser visto aqui) e fez valer a pena ter ido pra lá. Todo o caminho que fizemos na travessia Cobiçado x Ventania pode ser visto aqui. Então... Vamos aos relatos deste dia 03/11/17.
     Assim que chegamos em Petrópolis, com Priscila e Valmir roncando dentro do carro, paramos perto de uma igreja. Só que vimos que aquela igreja ficava mais perto do final da travessia do que do início. Dava pra fazê-la de modo circular, mas não é o comum. Resolvemos voltar para os carros e de lá fomos para igreja das três pedras, onde sabíamos que tinha um ônibus que nos pegaria no final da travessia e nos levaria até aquela igreja onde pretendíamos deixar os carros. Esse foi o planejado e graças a Deus deu tudo certo. Deixamos os carros perto da igreja e começamos nossa caminhada.

Da igreja até o início de verdade da trilha, já é uma subidinha que já da pra cansar um pouco, mas o visual compensa. Tem algumas plantações pelo caminho. Cultivo de hortaliças se não me engano. Muito bonito.









início da travessia

     Ao chegar na placa que marca o início da travessia, segue algumas informações e uma dica de se você tirar uma foto numa placa que está no meio da travessia (e que é num lugar absurdamente lindo) você ganha um carimbo do parnaso. Algo assim. Uma das instruções é para o uso de água. Não existe pontos de água para reabastecer o cantil, então fique atento e manere no consumo de água. Não precisa se preocupar tanto porque é uma travessia de uma dia. Pra mim, 2 litros foi mais que o suficiente. Procuro não beber muita água em travessias, até mesmo com um “treinamento” para travessias como serra fina e marins x itaguaré.
Começamos a trilha e, claro, muita subida. Mas a vista é compensadora como sempre. Da para ver os castelos do açu dali. Quando se chega no pico do Cobiçado... nossa, lindo d+.







Cobiçado





Vista para o castelo do Açu

     Após uma pedra grande, demos uma pausa para comer e beber agua. Praticamente um almoço de montanha. Curtimos o visual, fotos e seguimos viagem.
     Depois de um pouco de caminhada se chega na placa marcando o meio da travessia. Lá que se tira a foto com a placa e mostra na sede do PARNASO para se ganhar um carimbo. Acabou que só a Priscila tirou uma foto assim. Ficamos tão impressionados com o visual, que só pensamos em tirar foto e contemplar o ambiente. Lindo. Nesse ponto, além de conseguir visualizar o castelo do Açu, se consegue ver a agulha do itacolomi.


Agulha Itacolomi



Tridente






Corda? Pra que? Fácil de descer.

     Continuamos nossa caminhada até que se chega num ponto onde, pelo tracklog, seria um ponto para se usar corda. Mas... sinceramente, não vi necessidade nenhuma. É muito tranquilo de descer. Só com chuva que pode ser perigoso e, no caso de estar guiando um pessoal e o mesmo não tiver muita experiência com trilhas/travessias. Corda pode ajudar o pessoal a descer, agilizando o processo. Alguns minutos a frente, se passa por um lugar onde tem muita planta que arranham braços e pernas. Incomoda um pouco, mas nada d+.
     Não muito distante, se chega ao alto ventania. O nome faz juz ao lugar: venta muito! Mas também não é nada absurdo. É só um vento a mais que não se sente em lugar nenhum da travessia.







Ventania faz juz ao nome que recebe

Paramos mais um pouquinho ali na placa, mas mais para conversar mesmo e curtir o visual, porque afinal, a trilha já estava praticamente acabando. Agora seria só descida até o final da travessia. Valmir, Francesco e Amnielle foram na frente e eu acabei ficando mais pra trás junto  com Priscila. Mais por causa de fotos mesmo. No meio do caminho apareceram umas três vacas bloqueando o caminho. A primeira, uma preta, passou tranquilamente pela gente. A segunda e a terceira meio que ficaram dando chifrada uma na outra. Isso nos deu um certo medo e eu e Priscila meio que ficamos de lado e esperando elas passarem. Não queríamos nem encostar nelas já que deveriam estar cheias de carrapato né? Sei lá. Ficamos esperando elas passarem até que Amnielle veio por trás batendo o bastão de caminhada no chão e as vaquinhas se adiantaram.


uma das vaquinhas pelo caminho

cultivo de flores





muuuuuu





     Já quase no final da trilha chegamos num ponto onde tem um cultivo de flores e uma cachoeira bem perto. Descemos para eu tirar umas fotos da Priscila junto com as flores. Já na cachoeira, só vimos de longe porque é bem pequena e a gente já estava bem cansado já. Hehe. No final da trilha um cachorro veio recepcionar eu e Priscila. Sempre tem um Dogão pra nos abençoar e proteger.


   Fomos andando até o ponto final para pegar o ônibus 470 para voltar ao ponto inicial da travessia, onde deixamos os carros. Chegando no carro, nos despedimos do casal Gioia e agora era hora de deixar Priscila na rodoviária e então, eu e Valmir voltarmos para casa. Botei no waze rodoviária de Petrópolis e ele me mandou para a ANTIGA rodoviário, que agora era tipo um ponto final de ônibus municipais. Priscila até deu a ideia de saltar ali para ir para a rodoviária, mas eu neguei. Eu falei que iria levar ela na rodo e assim foi. Sou homem de palavra. Após colocar o destino certo no waze, acabamos passando pelo centro de Petrópolis. Vimos que estava tendo um festival de hambúrguer na cidade. Resolvemos descer e caçar algo para comer. Quem sabe ir até no festival. Perguntamos sobre lugar para comer, mas o pessoal do local só falou que aquela hora só iria achar lugar um pouco longe para ir andando e caro ($$$). Depois de discutir o que fazer, resolvemos deixar o carro ali num estacionamento até que vi que o meu vidro elétrico do lado direito não estava funcionando. Fiquei puto na hora, mas depois, do nada, voltou a funcionar. Valmir falou que aquilo era um sinal para a gente sair dali logo e ir pra rodoviária. Foi o que fizemos. Levei Priscila para a Rodoviária, nos despedimos e agora era só seguir viagem para casa.
     Depois de algumas horas de estrada, entreguei Valmir e cheguei na minha lá pras meia noite. Mais uma vez, dormi cansado mas com uma felicidade enorme no coração. Como é bom viver.
Amnielle, Francesco, Priscila, Valmir e eu abaixado.




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