Como tinha feito a travessia Araras x Vila das Videiras em
Petrópolis no dia anterior, foi decidido que iriamos ficar na casa do Francesco
para no dia 03/11/2017 fazermos a travessia Cobiçado x Ventania em Petrópolis
também. Estávamos muito cansados e acabamos dormindo muito para começar a fazer
uma travessia. Levantamos lá prás 7 da manhã, tomamos café preparado pela
Anmielle, guardamos nossas coisas e pegamos a estrada sentido Petrópolis. O
caminho de Cachoeiras de Macacu até Petrópolis é lindo demais. Estrada boa.
Gostei. Ah, café da manhã também foi muito bom! Anulou toda a treta do dia
anterior (pode ser visto aqui) e fez valer a pena ter ido pra lá. Todo o
caminho que fizemos na travessia Cobiçado x Ventania pode ser visto aqui. Então...
Vamos aos relatos deste dia 03/11/17.
Assim que chegamos em Petrópolis, com Priscila e Valmir
roncando dentro do carro, paramos perto de uma igreja. Só que vimos que aquela
igreja ficava mais perto do final da travessia do que do início. Dava pra fazê-la
de modo circular, mas não é o comum. Resolvemos voltar para os carros e de lá
fomos para igreja das três pedras, onde sabíamos que tinha um ônibus que nos
pegaria no final da travessia e nos levaria até aquela igreja onde pretendíamos
deixar os carros. Esse foi o planejado e graças a Deus deu tudo certo. Deixamos
os carros perto da igreja e começamos nossa caminhada.
Da igreja até o início de verdade da trilha, já é uma
subidinha que já da pra cansar um pouco, mas o visual compensa. Tem algumas
plantações pelo caminho. Cultivo de hortaliças se não me engano. Muito bonito.
início da travessia |
Ao chegar na placa que marca o início da travessia, segue
algumas informações e uma dica de se você tirar uma foto numa placa que está no
meio da travessia (e que é num lugar absurdamente lindo) você ganha um carimbo
do parnaso. Algo assim. Uma das instruções é para o uso de água. Não existe
pontos de água para reabastecer o cantil, então fique atento e manere no
consumo de água. Não precisa se preocupar tanto porque é uma travessia de uma
dia. Pra mim, 2 litros foi mais que o suficiente. Procuro não beber muita água
em travessias, até mesmo com um “treinamento” para travessias como serra fina e
marins x itaguaré.
Começamos a trilha e, claro, muita subida. Mas a vista é
compensadora como sempre. Da para ver os castelos do açu dali. Quando se chega
no pico do Cobiçado... nossa, lindo d+.
Após uma pedra grande, demos uma pausa para comer e beber
agua. Praticamente um almoço de montanha. Curtimos o visual, fotos e seguimos
viagem.
Depois de um pouco de caminhada se chega na placa marcando o meio
da travessia. Lá que se tira a foto com a placa e mostra na sede do PARNASO
para se ganhar um carimbo. Acabou que só a Priscila tirou uma foto assim.
Ficamos tão impressionados com o visual, que só pensamos em tirar foto e
contemplar o ambiente. Lindo. Nesse ponto, além de conseguir visualizar o castelo
do Açu, se consegue ver a agulha do itacolomi.
Agulha Itacolomi |
Tridente |
Corda? Pra que? Fácil de descer. |
Continuamos nossa caminhada até que se chega num ponto onde,
pelo tracklog, seria um ponto para se usar corda. Mas... sinceramente, não vi
necessidade nenhuma. É muito tranquilo de descer. Só com chuva que pode ser
perigoso e, no caso de estar guiando um pessoal e o mesmo não tiver muita
experiência com trilhas/travessias. Corda pode ajudar o pessoal a descer,
agilizando o processo. Alguns minutos a frente, se passa por um lugar onde tem
muita planta que arranham braços e pernas. Incomoda um pouco, mas nada d+.
Não muito distante, se chega ao alto ventania. O nome faz
juz ao lugar: venta muito! Mas também não é nada absurdo. É só um vento a mais
que não se sente em lugar nenhum da travessia.
Paramos mais um pouquinho ali na placa, mas mais para
conversar mesmo e curtir o visual, porque afinal, a trilha já estava
praticamente acabando. Agora seria só descida até o final da travessia. Valmir,
Francesco e Amnielle foram na frente e eu acabei ficando mais pra trás
junto com Priscila. Mais por causa de
fotos mesmo. No meio do caminho apareceram umas três vacas bloqueando o caminho.
A primeira, uma preta, passou tranquilamente pela gente. A segunda e a terceira
meio que ficaram dando chifrada uma na outra. Isso nos deu um certo medo e eu e
Priscila meio que ficamos de lado e esperando elas passarem. Não queríamos nem
encostar nelas já que deveriam estar cheias de carrapato né? Sei lá. Ficamos
esperando elas passarem até que Amnielle veio por trás batendo o bastão de
caminhada no chão e as vaquinhas se adiantaram.
uma das vaquinhas pelo caminho |
cultivo de flores |
muuuuuu |
Já quase no final da trilha chegamos num ponto onde tem um
cultivo de flores e uma cachoeira bem perto. Descemos para eu tirar umas fotos
da Priscila junto com as flores. Já na cachoeira, só vimos de longe porque é
bem pequena e a gente já estava bem cansado já. Hehe. No final da trilha um
cachorro veio recepcionar eu e Priscila. Sempre tem um Dogão pra nos abençoar e
proteger.
Fomos andando até o ponto final para pegar o ônibus 470 para
voltar ao ponto inicial da travessia, onde deixamos os carros. Chegando no carro,
nos despedimos do casal Gioia e agora era hora de deixar Priscila na rodoviária
e então, eu e Valmir voltarmos para casa. Botei no waze rodoviária de Petrópolis
e ele me mandou para a ANTIGA rodoviário, que agora era tipo um ponto final de ônibus municipais.
Priscila até deu a ideia de saltar ali para ir para a rodoviária, mas eu
neguei. Eu falei que iria levar ela na rodo e assim foi. Sou homem de palavra.
Após colocar o destino certo no waze, acabamos passando pelo centro de
Petrópolis. Vimos que estava tendo um festival de hambúrguer na cidade.
Resolvemos descer e caçar algo para comer. Quem sabe ir até no festival.
Perguntamos sobre lugar para comer, mas o pessoal do local só falou que aquela
hora só iria achar lugar um pouco longe para ir andando e caro ($$$). Depois de
discutir o que fazer, resolvemos deixar o carro ali num estacionamento até que
vi que o meu vidro elétrico do lado direito não estava funcionando. Fiquei puto
na hora, mas depois, do nada, voltou a funcionar. Valmir falou que aquilo era
um sinal para a gente sair dali logo e ir pra rodoviária. Foi o que fizemos.
Levei Priscila para a Rodoviária, nos despedimos e agora era só seguir viagem
para casa.
Depois de algumas horas de estrada, entreguei Valmir e
cheguei na minha lá pras meia noite. Mais uma vez, dormi cansado mas com uma
felicidade enorme no coração. Como é bom viver.
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