sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

São Thomé das Letras

Dia 1 - 09/02/2020 - Quinta-feira

Saindo do Rio de Janeiro, sentido a cidade de Três Corações (cidade em que o pelé nasceu). Nesta cidade paramos para almoçar e depois continuamos viagem sentido São Thomé. Feito assim, você pega uma estrada boa e asfaltada o tempo todo. As outras entradas da cidade, pelo que andei lendo, são um pouco complicadas e mais recomendadas para quem está com um 4x4. Preferi não arriscar.
Vindo de Três Corações você já da de cara com o pórtico da cidade que tem uma bela vista.

Pórtico


Ao chegar no pórtico para tirar umas fotos, Lais percebeu que tinha esquecido a mochila dela com todas as roupas no quarto lá no rio. Hahaha.
Fomos até o centro, compramos uma roupa e um biquíni pra ela e de lá partimos para a primeira cachoeira: Vale das borboletas.
Assim que chegamos no estacionamento, um rapaz cobrou R$ 5 e deu a dica que tinha o "poço dos gnomos" e andando pelo rio se chegaria no "vale das borboletas". Se continuasse a caminhar seguindo o sentido do rio, alguns km a frente, se chegaria na "garganta do Diabo". Fomos lá conhecer.

Poço dos gnomos

Vale das borboletas (um pouco cheio, mesmo para uma quinta-feira de manhã)

Garganta do Diabo

Achar a garganta do Diabo não foi lá tão fácil, mas valeu muito a pena. Ao chegar lá, só tinha 3 pessoas. Um lugar quase só pra gente. Lugar bem legal e vale a pena a visita.
O tempo começou a ficar um pouco mais feio, então resolvemos voltar. Voltamos tudo e quando chegamos onde estacionei o carro, ali tem alguns restaurantes. Resolvemos para e pedir um pastel e refrigerante. Assim que sentamos para comer, caiu a chuva. O restaurante tem uma vista muito bonita. Com a chuva ficou um charme. Depois de uns 40 min a chuva parou.
Enquanto estávamos comendo, resolvemos entrar no booking e ver se o hostel que estávamos procurando há semanas finalmente tinha liberado vagas. Para nossa sorte, liberou! Fizemos a reserva. Creio que fizemos bem já que o hostel era bem próximo ao centro, mas não na muvuca. Tínhamos levado todos os equipamentos de camping preparados para tal... mas como tinha previsão de chuva, para um maior conforto, resolvi ir de hostel.
Fomos fazer o check-in no hostel que tínhamos reservado (mística hostel), descansamos, e depois andamos pela cidade à noite para comprar lembranças e suprimentos para os dias que ficaríamos por ali.
No centro, fomos na gruta são thomé, que fica ao lado do único banco que vi por ali, o itaú. Depois andamos até a casa da pirâmide à noite. Era dia de lua cheia, mas o céu estava um pouco encoberto então não deu para ver muita coisa.
Na volta, fomos na pizzaria "recanto do eremita". Ficamos mais de 1 hora esperando e nada de pizza! Ainda ia ser feita. Não recomendo. Ficamos putos e fomos para outra pizzaria no centro. Nessa o atendimento foi normal, embora tenha achado a pizza com uma massa muito grossa. Comi praticamente só o recheio. Olha que eu nem sou chato para comer... Enfim, de barrigão cheio, fomos dormir.

Dia 2 - 10/01/2020 - Sexta-feira
Acordamos de madrugada e o objetivo é ver o nascer do sol lá na pirâmide. Para dar tempo, fomos de carro do hostel até a pirâmide. Foi muito bonito.

Nascer do sol...

... na pirâmide


Ali cometi o maior erro da minha vida. Uma pena. Tinha tudo para ser inesquecível, mas foi péssimo. Mas... Vivendo e aprendendo. Não acontecerá de novo.
Depois fomos andamos até o cruzeiro e o monte de pedras que tem ali no parque Municipal Antonio Rosa. Montei o meu toten.

Cruzeiro

Toten e o cruzeiro

Depois voltamos pro carro e fomos até a pedra da bruxa que tem por ali perto. Não consegui ver bruxa nenhuma, haha.
Na volta para o hostel, paramos numa padaria e levamos tudo para o quarto. Tomamos café da manhã, descansamos mais um pouco e partimos para a rua mais uma vez. Fomos direto para o poço verde e gruta do Labirinto.
Distância de mais ou menos 17,4 km em estrada de terra. Seja paciente. Chegando lá, o custo é de 20 reais por pessoa. Oferecem capacete com lanterna para entrar na gruta. É um passeio guiado bem legal.
Enquanto esperávamos o guia para nos levar na gruta, ficamos conversando com um rapaz ali e ele deu algumas dicas de lugares para comer. Recomendou uma pizzaria de esquina atrás da igreja principal.
O guia chegou e fomos conhecer a gruta. Bem legal. Depois da gruta, fomos para o poço verde.

Uma das clareiras da gruta

Poço verde

Nas fotos da internet o lugar parecia mais bonito. O bom é que da para relaxar ali. Água quentinha.
Curtido bastante o lugar, era hora de conhecer a próxima atração. De volta pro carro partimos sentido Cachoeira e gruta do sobradinho.
Uns 4 km de estrada de chão voltando sentido centro de São Thomé, chegamos na portaria.



Custo de 30 reais por pessoa. O Lugar é MUITO BOM! 30 reais saiu de graça. Tem um restaurante com uma vista maravilhosa. A gruta é guiada e bem interessante. Ao terminar a gruta, se da de cara com uma cachoeira. Tanto a parte alta como a parte baixa são ótimas e a água é quentinha. Tem uma piscina gigante com cascata e sala de jogos com tudo liberado por esse valor. Ficamos a tarde inteira ali. Muito bom.

na parte alta

na parte baixa

Como Laís esqueceu a mochila lá no rio, ela se recusou a comprar um protetor solar. Nessa altura já estávamos bem vermelhos, hahaha. Depois de curtir a gruta e a cachoeira, fomos almoçar (com uma vista linda) e depois puxamos umas cadeiras ali na sombra para descansar e dormir um pouquinho. Ficamos na sombra porque estava bem forte o sol. Sem protetor então...
Vale comentar que o passeio guiado na gruta é muito maneiro. Chegando no meio dela, o guia apaga todas as luzes e ficamos na escuridão total. Depois ele pega duas pedras de quartzito e esfrega uma na outra com velocidade. O efeito é foda demais! Parece que está saindo fogo de dentro das pedras. A energia circulando dentro delas. Foi inesquecível.
Ficamos ali a tarde inteira.
Na volta para o hostel, paramos na cachoeira da Lua. Sem custos. A cachoeira é um pouco sem graça. Só vale pela corda que tem ali e a mulekada saltando nela... mas nada demais. Nem entramos na água.


cachoeira da lua

Voltamos para o hostel, tomamos banho e partimos para a cidade. Fomos a pé. No caminho, paramos no restaurante Alcazar. Tem uma entrada bem chamativa. Bonita.
Sobre o Alcazar: O ambiente é legal, música ao vivo maneira, tem sinuca... mas as porções são minúsculas! Miseráveis. Acaba fazendo o lugar ficar caro. Os preços são normais, na média... Só que com porções minúsculas! Mal servia uma pessoa, quanto mais um casal. E olha que não como muito e não sou de reclamar de comida... Enfim, não recomendo e não voltaria. Haha.
Saímos dali e fomos andar mais pelo centro a noite. Já era uma sexta-feira e estava BEM mais animada do que no dia anterior. Várias bandinhas tocando na rua, apresentações. Bastante gente na praça passeando. Me arrependi de não ter levado o vinho e ficar tomando ali na praça.

Dia 3 - 11/01/2020 - Sábado
Acordei com um monte de gente falando. Fui ver o que era e tinham chegado DOIS ônibus inteiros de turismo e o povo tudo tomando café ali no hostel. Doidera. Fiquei um pouco impressionado como a cidade muda no final de semana. A quantidade de gente.
Tomamos nosso café da manhã, arrumamos tudo, fizemos check-out no hostel e partimos para as cachoeiras.
Fomos direto para a cachoeira Antares. Um pouco longe do centro, mas vale a pena. Cerca de 13,8 km em estrada de chão. Seja paciente.
Chegando lá, tem o custo de R$ 5 para entrar. Tem um restaurante ali próximo também.

Entrada

Tinha uma moça fazendo rapel nessa cachoeira

Cachoeira Antares

Foi a cachoeira que mais gostei. Rasinha, não é fria e muito bonita. Tinha pouca gente também.
Dali, fomos para a cachoeira véu da noiva. Sem custos. Ao chegar perto dela, já dava para ver uma fila de carros e ônibus estacionados. Descemos até a cachoeira e estava lotada. Como chegamos nela por volta de meio dia, estava lotada, mas muita gente indo embora. Para almoçar, talvez.

Véu da noiva

A cachoeira é bonita, mas tinha bastante gente por ali. Como é 0800  e mais próxima ao centro, fica lotada.
Pegamos uma pequena trilha ali mesmo e chegamos na cachoeira Paraíso.

Cachoeira paraíso

Tinha bem menos gente. Acho que curti mais, haha. A água é bem barrenta, amarela.
Voltamos para o carro, pegando a estrada sentido centro da cidade mais uma vez. No caminho paramos na cachoeira do Flávio.

Mais um dos rituais

Várias pessoas fazendo rituais

A cachoeira já não é muito grande e tinha muita gente fazendo rituais ali. A energia não estava a das melhores não. Nem entramos na água.
De volta pro carro, fomos até a cachoeira Eubiose. Custo de 5 reais. Essa foi bem legal. Tem uma pequena trilha descendo toda vida até chegar na cachoeira em si.


dogão sensualizando

Dali, voltamos para o centro da cidade, almoçamos,  trocamos de roupa e pegamos a estrada de volta pra casa.
A volta foi BEM cansativa. Não sei se é porque tínhamos ido a cachoeiras nesse mesmo dia, mas parecia que andava, andava, andava e não chegava nunca. Duas serras para atravessar. Foi bem cansativo. Serra das araras você tem que descer a 50 km/h. Foi tenso. Paramos num posto tipo "graal" para descansar um pouco e comer alguma coisa e depois partimos para casa. Chegando nela, despenquei na cama. Haha. Feliz. Mais um lugar que queria conhecer.

Dica: Um lugar q parece bem bonito e que só fiquei sabendo da existência dele depois que voltei de São Thomé é o "poço secreto". Tem a localização no Google maps. Não deixe de conhecer. Um dia volto lá e conheço esse poço.

Sobre o Hostel Mística
Pontos positivos: wifi muito bom, cama confortável, isolamento térmico muito bom (embora eu tenha ido no verão, fiquei sabendo que São Thomé é uma cidade que faz muito frio. Senti calor dentro do quarto), quarto bem limpo, cozinha completa, frigobar no quarto de casal (suíte), não é caro.
Pontos negativos: O chuveiro só tinha opção pegando fogo ou frio congelante. Tomei banho frio. Lais tomou quente. O hostel é todo feito em madeira, então quando alguém andava no andar de cima, o quarto balançava um pouco, haha.

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