No dia anterior ao da trilha, parti para casa de Priscila
para poder dormi lá. Acordamos por volta das 4 da manhã. Tomamos um café rápido,
nos arruamos e partimos para rua. Pegamos um uber até o “porcão” e de lá a van
do Sérgio iria nos pegar. Entramos na van e partiu Teresópolis.
A estrada até Teresópolis já é um atrativo. Alguns pontos
durante ela estavam cobertos por neblina e do nada, voltava a abrir. Passamos
pelo mirante do soberbo, entramos em Teresópolis para ir numa padaria tomar um
café. Após enchermos a barriga e conversar um pouco, era a hora de pegar a
estrada de volta. Sentido cachoeira dos frades.
Na RJ-130 viramos à direita pegando uma estradinha de terra
na placa escrito “museu para o futuro”. Eu já tinha pesquisado um pouco antes
sobre a trilha e essa placa me era familiar. Liguei o wikiloc para ter uma
noção se o início da trilha estava perto ou não. Passamos pela cachoeira dos
frades e ficou estabelecido que iríamos nela quando voltarmos da trilha. A van
continuou seu caminho e logo chegamos num ponto que é onde o pessoal costuma
deixar os carros. Um estacionamento, digamos assim. Também tem um prédio
escrito “delegacia”, mas estava fechado. Achei que iriamos parar ali e então
fazer a trilha. Sergio continuou o caminho descendo a estradinha nessa
delegacia. Eu achei estranho, mas como era a minha primeira vez ali no lugar,
resolvi ficar quieto porque eles já tinham estiveram aqui antes então devem
conhecer um outro caminho melhor ou mais legal. Fiquei quieto e ver o que
aconteceria.
A van foi andando e mostrando um caminho realmente muito
bonito. Acho que é a travessia dos frades, se não me engano. Ainda não fiz essa
travessia. O caminho é tão legal que esqueci que o início da trilha era lá
trás, e como estava confiando que eles sabiam o caminho, fui curtindo o
passeio... Até que o Motorista Sérgio perguntou se a gente sabia onde era o
início. Aí eu vi que não era caminho alternativo. Não sabiam ao certo onde
parar. Na mesma hora mostrei para o Jean que a entrada era bem mais atrás e
teríamos que voltar. Ele viu e na hora começamos a voltar para a tal delegacia.
Dei mole: deveria ter falado alguma coisa assim que eles saíram do ponto
inicial. Mesmo que fosse um caminho alternativo. Eu e minha mania ficar quieto.
Hehe. É porque tinha outros adm e não queria... meio que passar por cima de
ninguém, sabe? Bancar o sabe-tudo. Confiei que eles sabiam mais do que eu, mas tudo
bem. Não saímos tanto do trajeto e, a propósito, o trajeto estava
maneiro para caramba! Hahaha.
Em todo caso, só nos atrasamos alguns minutinhos e foi super
legal o caminho. O caminho todo que fizemos na trilha O pode ser visto clicando aqui.
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Várias porteiras e vacas pelo caminho. Desviar dos cocos de
vaca também é um desafio, hehe.
Chegando no pasto, tem que subir até a cerca.
Após a Cerca começa a trilha propriamente dita. A mata se fecha com umas folhas que podem arranhar um pouco os braços, mas nada demais. O bom de mata um pouco mais fechada é que se ganha um descanso do sol, por causa das sombras. No caminho até o cume tem um lance com corda, mas é super simples. Nada d+. Talvez nem precise usar. Mais para auxílio mesmo.
Ao chegar no cume, achamos o livro de cume. Assinamos nossa presença, tiramos algumas fotos, descansamos um pouco e ali mesmo fizemos o nosso pique-nique. Descansados e alimentados, era hora de voltar.
Descemos os dois bicos bem tranquilos. A descida do pasto foi bem interessante. Subir foi cansativo, mas descer foi engraçado: vários buracos e vários tombos. hehehe. Ali sim era bom levar um papelão e ir descendo de escorrega, hehe.
Fomos andando de volta até a van. De lá fomos de carro até a entrada da cachoeira dos frades. Muito bonita.
Confesso que não entrei na cachoeira. Não levei sunga e me arrependi. Estava bem fria.
Voltamos para a van e partimos para casa. No caminho, um por do sol inesquecível. Dava para ver o sol gigante com o seu contorno parecendo uma bola vermelha gigante. Lindo!
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