terça-feira, 27 de agosto de 2019

A volta para o Rio

Acordei cedo e comecei a fazer minhas malas. Fui arrumando as coisas e o povo ia acordando. Tomamos café da manhã e então era hora de se despedir do camping e da chapada dos veadeiros. Um rapaz que estava no camping pegou uma carona com a gente.
Com nossa coisas tudo arrumada e já dentro do carro, nos despedimos do dono do camping e a uns 160 km/h pegamos a estrada sentido brasília. Fizemos uma pequena parada para abastecer e calibrar os pneus na cidade de São João da Aliança. De lá, partiu Brasília a toda velocidade. Não por pressa, mas porque a pista deixa.
Chegando em Brasília, deixamos o rapaz que estava com gente na rodoviária e de lá fomos para a praça dos 3 poderes. Conhecer um pouco Brasília já que estávamos ali.



Dali fomos caçar algum lugar para comer. Como não tinha pesquisado nada antes, acabamos andando de um lado pro outro e não ficamos em restaurante nenhum. Como ninguém pesquisou nada também tomei a decisão de devolver o carro na localiza, já que tínhamos hora para fazer isso, e de lá achar algum lugar para comer nem que seja no aeroporto em si (o que nunca é uma boa já que os preços são absurdos).
Antes de devolver o carro tínhamos que limpá-lo. Tentamos achar um moça que limpava ali perto da localiza mesmo por uns 20 reais, só que quando chegamos ela já estava com tudo arrumado para ir embora. Fomos para a localiza então e eles cobraram R$ 28 pela taxa de limpeza. Tranquilo.
Assim que devolvemos o carro começamos a nossa pesquisa de lugar para comer. Indicaram um restaurante que tinha dentro da concessionário da FIAT que ficava ao lado da localiza.
Depois de almoçar voltamos para localiza e eles nos levaram de van até o aeroporto. Chegando lá, me despedi de Joel e Rosa (já que o meu voo era mais cedo) e parti para o embarque.


Cheguei no rio Por volta das 17h e minha namorada e meu sogro vieram me buscar. Finalmente em casa.


Coloquei aqui a planilha com todos os gastos ($$$) que tivemos durante essa viagem.

Mais um lugar que queria conhecer. Feliz.

Catarata dos Couros

Hoje era dia de conhecer um dos lugares que mais me falaram bem e que, quando eu vi o vídeo de lá, fiquei de boca aberta: Cataratas dos Couros.
Acordei e tinha combinado com Michel no dia anterior de ele nos buscar no camping por volta das 8 da manha. Iríamos no carro dele. Enquanto tomava meu café, Careca e Rosa decidiram não ir. Queria descansar. Tudo bem, respeito a idade deles.
Michel chegou e foi só ele eu para a Cachoeira dos Couros. Caminho que fizemos você pode ver clicado aqui.

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A estrada, ao contrário do que muitos falam, é boa. Bom... 80% dela. O problema são os outros 20%. Nessa parte final ela é realmente ruim! Estrada cheio de buracos, areia fofa e na subida ainda por cima para piorar tudo. Da até pra ir com um carro normal (4x2, 1.0), mas vá de carro alugado ta bom? Aqui tem um link do rentcars para alugar um e ainda ganhar um desconto. Ir com carro próprio, provavelmente terá que passar no mecânico depois de algum tempo. Um carro normal até chega. Vi algumas pessoas chegarem com carro baixo. Vá devagar e com muita calma que da tudo certo.
Chegamos no estacionamento e deixamos o carro debaixo de uma pequena arvore. Pouquíssimos pontos com sombra. Ali tinha um rapaz que meio que olhava os carros, mas que estava na verdade é já fazendo reservas de almoço para o restaurante da Eleusa. Custo de 30 reais. Deixa pago a metade pelo menos. Vale a pena. Comida lá é top! Pagamos e  seguimos as orientações da trilha.

Cachoeira da Muralha

Passamos pelas primeiras quedas, mas não nos banhamos nelas. Ela é geralmente onde a maioria do pessoal fica, a cachoeira da muralha. Deixamo-a para o final. Na volta.
Fomos andando, seguindo o fluxo do rio e acabamos encontrando um grupo de umas 3 ou 4 pessoas com um guia. Eu e o Michel estávamos explorando, então acabávamos indo na frente do guia. Ai, como a gente parava e tirava foto, as vezes eles nos alcançavam. Acho que o guia estava meio cabreiro comigo porque a gente estava praticamente usufruindo do guiamento dele. Só lamento.
Fomos subindo uma pedra ali pra tirar foto e encontramos um presente da natureza: uma cobra.
(foto da cobra)
Ficamos ali observando ela, filmei e depois só demos a volta, descemos a pedra e continuamos o caminho seguindo o fluxo do rio... Até que se chega na almecegas 1000.

Mirante para Almécegas 1000

Como não estava na época de cheia, da para entrar e tomar banho na cachoeira. Época de cheias, nem pensar em entrar em qualquer cachoeira da região!
Fomos nos batizar nessa cachoeira maravilhosa. Ali, encontramos o casal Paulista que havíamos conhecidos no dia anterior na Cachoeira Santa Bárbara.

Foto ficou escura (não edito nenhuma foto do blog)

Depois de curtido bastante o lugar e conversado um pouco, continuamos nossa caminhada. Os paulistas foram coma gente. Fomos descendo até que chegamos nesse lindo mirante:


Descemos até ela para nos batizar. O lugar é magnífico! Uma das melhores cachoeiras que já fui, no sentido de ficar ali e curtir o lugar.


Depois, como já havíamos feitos algumas pesquisas antes, sabia que tinha um mirante por ali. Resolvemos ir até ele. Nesse de caminha até o mirante, o casal paulista se cansou e abandonou a gente, voltando para a cachoeira do paredão lá no início da trilha. Eu e Michel continuamos a caminha e explorar. Chegamos num ponto onde a trilha parecia estar bloqueada de propósito com um galho para as pessoas não irem. Desconsiderei e fui explorar e observei que tinha várias marcações em amarelo (já gastas com o tempo) para sinalizar o caminho. Fui andando e observando isso. Chegamos no mirante:

Aquela pedra ao fundo é o local!!!

Um pouco sem gracinha, mas dele já dava para ver uma pedra e um caminho bem definido até essa pedra. Fui lá conhecer, observando sempre as marcações e o caminho que estava bem definido também. Cansativo, mas bem definido.
Chegamos nesse mirante absurdo de lindo.


Tiramos fotos, filmamos e tentamos descansar... cansativo chegar até ali. Mas, eu sabia que tinha a tal pedra para chegar e o caminho definido até ela. Resolvi continuar e Michel foi atrás comigo. Depois de uns poucos minutos, chegamos no mirante que parecia ser o último dali.



Curtimos muito o lugar e a sensação que aproveitamos bastante. Depois disso, era só voltar. Voltamos tudo andando até a cachoeira da muralha. Lá encontramos o casal mais um vez. Ficamos curtindo mais um  tempo ali, tomando banho, batendo papo e saltando na cachoeira.


Deu nossa hora e voltamos para o carro para ir almoçar. Eu ainda pretenda ver o pôr do sol no Paralelo 14 e Michel ainda queria ir na Almécegas. Então, partimos para o restaurante da Eleusa.


Tomei um suco de Mangaba. Parecia cerveja aguada, hehe. Acabamos de comer e já era umas 16:30 aproximadamente. Acho que os nossos planos pós Couros iriam pro brejo. Tinha uma boa estrada de volta para a cidade + a estrada até o local planejado. Dito e feito. Chegamos na cidade de Alto Paraíso já no por do sol. Michel me deixou no camping e nos despedimos e ele partiu para a Vila de São Jorge que havíamos conhecido assim que começamos essa trip na Chapada dos Veadeiros.
Fui tomar banho e fiquei bolado que não ia conseguir conhecer o tal Paralelo 14. Durante o banho tomei a decisão de ir lá mesmo assim, a noite. E assim o fiz. Falei com careca e com a rosa que iria lá. Se eles quisessem ir, estariam convidados. Eu iria de qualquer forma. Queria ver esse lugar, se tinha alguma coisa de diferente, mesmo a noite.
Entrei no carro e partimos pra lá, andando bem devagar e à noite pela primeira vez ali.


Missão cumprida


Paralelo 14 é uma linha imaginária que liga a Chapada dos Veadeiros até Machu Picchu, no Peru. Lógico, virou um lugar mítico e de abdução por espaço naves, hehe. Neste mesmo ano em que fui em veadeiros (em Agosto), também vistei Machu Picchu (em Maio) e você pode ver clicando aqui.
Ficamos lá um tempo, com tudo apagado, olhando aquele céu magnifico, super estrelado... esperando ser abduzido pelos OVINIs... mas não deu certo. Os ETs não quiseram a gente, hehe.
Voltamos para o camping, jantamos e fomos dormir.
Esse foi o nosso último dia na Chapada dos Veadeiro. Tudo muito lindo e muito maneiro. Quero voltar. Amanha seria o dia de voltar para Brasília e depois para o Rio.




Cachoeira da Loquinhas

Acordei e fui direto para rede ler um pouco. tomei meu café e então nos arrumamos para ir na Cachoeira Loquinhas
Estradinha bonitinha até lá. Um canto diferente de Alto Paraíso.

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Chegando lá o custo da entrada era de 35 reais. A própria recepção falou que as cachoeiras estavam fracas e até algumas secas devido ao fato de irmos justamente na época da seca. Com isso chorei desconto e fizeram por 30 reais.



Fomos fazendo a trilha. Caminho todo suspenso, em cima de tacos de madeira. Até cadeirantes conseguem ir em algumas cachoeiras. Maioria dos poços e cachoeira dali são um pouco sem graça. Isso eu já tinha até pesquisado antes. A única REALMENTE bonita é o poço do Xamã. Ali o sol bate bem forte e a água é bem clarinha. Com isso, acaba sendo um dos lugares mais disputados para foto... Mas graças a Deus não tinha muita gente ali. 

Poço do Xamã



Durante o caminho vimos alguns animais, como um sagui que ficou praticamente do nosso lado


voltamos tudo até chegar numa bifurcação que indicava uma outra trilha: a Trilha Violeta. Resolvemos fazer ela também. Era cedo e tínhamos bastante tempo.
Fomos andando por todos os poços e cachoeiras... assim como disse na portaria, maioria estava seca. Nem valeu a pena postar as fotos. Mas imaginando como seria aquela parte com águas caindo, épocas de chuva/cheia, iria ficar maravilhoso. Principalmente a cachoeira da Esmeralda já que tem um buraco na rocha e provavelmente da para ver a cachoeira por trás da queda.


Conhecido o lugar, voltamos para o carro e fomos para o centro almoçar perto do lugar onde fizemos as comprar no mercado. Ali, parei de gravar o wikiloc. Já estávamos satisfeitos e não queríamos ir mais cachoeira nenhuma.
Eu tinha programado de conhecer ainda a cachoeira Anjos e Arcanjos ainda nesse e dia e, se sobrasse tempo, a cachoeira do Cristal. Mas, sendo bem sincero, eu já estava de saco cheio de ter que pagar para entrar em todas as cachoeiras que ia. Confesso que estava me irritando. Tem muita cachoeira aqui no RJ e em MG que são de graça. Lá em veadeiros tem que pagar pra tudo. Embora não seja caro, irrita.
Resolvemos voltar para o camping e ficar descansando. Afinal, o dia seguinte era para conhecer a famosa cachoeira Santa Bárbara.
Andei um pouco pela centro para ver se achava um lugar legal para ver o pôr do sol. No caminho comprei lembranças nas lojinhas (imã de geladeira, adesivo, etc).
Subi até a estrada principal e fui andando mais adiante. Lá vi um pouco mais dos moradores do local. Sem ser a parte turística.





Voltei até a estrada principal e ali fiquei até o por do sol.



Voltei para o camping e fique conversando e descansando. Um dia para descansar.


== x ==

Índice da aventura
Dia 02 – Mirante da Janela.
Dia 07 – Cachoeira Loquinhas.

Cachoeira Santa Barbara

Acordei e era o grande dia de conhecer a cachoeira Santa Bárbara. Umas das que tem a coloração mais azul do País. Esta cachoeira é obrigatório o uso de um guia, já que é uma das exigências da comunidade quilombola onde a cachoeira se encontra. É até legal porque ajuda na atividade do turismo na região.
Em conversas anteriores com o guia Abílio (61) 9651 4267, tínhamos marcado do CAT (centro de informação ao turista) as 8 da manhã. Beleza. Acordei bem cedo, vi o nascer do sol e tomei meu café da manhã. As 8h da manhã ta eu ligando para o Abílio e nada de achá-lo.


Depois de conversa vai e conversa vem, descobri que eu tinha que encontrá-lo no CAT da cidade de Calvalcante, e não no CAT de Alto Paraíso que era onde eu estava. Puts! Não tinha me ligado nisso. Hahaha.


Chamei o povo, botei todo mundo dentro do carro e fui correndo que nem um loco a mais de 130 km/h até o CAT de Cavalcante. As estradas de lá são muito boas. Sem buraco nenhuma e muita reta.

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Chegando no CAT de Cavalcante, encontramos o Abílio e ele falou que tinha mais um rapaz querendo ir também, só que estava sozinho. Era o Michel, um carioca também, que estava ali sozinho conhecendo a Chapada dos Veadeiros. Ele estava com um carro alugado pela empresa que ele trabalhava, e logo estava com um Renault Duster.
Concordamos em o Michel ir com a gente. O Abílio veio dentro da carro com a gente, como co-piloto e o Michel veio atras seguindo a gente. Coitado, como boa parte do caminho até a cachoeira é em estrada de chão, veio comendo muita poeira da gente. O bom ter ido com o Abílio como copiloto porque ele ia indicando onde tinha uns buracos enormes na estrada e assim a gente ia com mais cuidado. Chegou a falar que muita gente que, não conhecia o lugar, acabava acelerando mais e, quando passava por alguns desses buracos, acaba deixando a placa ou o para-choque inteiro ali na estrada, haha. Vá com cuidado ao ir para lá.


Abílio e Michel conversando


Chegamos no CAT da comunidade quilombola e pagamos a entrada para a cachoeira da Santa Bárbara (R$ 20) e da Capivara (R$ 10). Deixamos nossos carros estacionados e fomos andando até onde o 4x4 iria pegar a gente. Ali tinha mais o custo de R$ 5 para e mais R$ 5 na volta. Pagamos os cinco reais e subimos no carro "pau de arara", com mais algumas pessoas. Ali conhecemos mais dois cariocas: Jorge e mais um rapaz que esqueci o nome, além de mais dois paulistas: o casal Thiago e Daniele que estavam com uma outra guia.
Chegamos no ponto onde o 4x4 nos deixa e continuamos a pé. Caminho bem bonitinho. Passamos pela Santa Barbarinha.

Povo saindo do 4x4, "pau de arara"

Adorei essa foto. Rosa nem percebeu

Cachoeira Santa Barbarinha

A escadinha ali no fundo, perto de mim na foto

Vista de cima da escadinha

Dali se sobe uma pequena escada, se passa por uma pequena nascente e finalmente se chega na maravilhosa cachoeira Santa Bárbara. Milhões de fotos agora:

A cor da água é impressionante













Peguei a mascara de mergulho do Jorge emprestada e fiquei mais tempo nadando e olhando o fundo da cachoeira. Deu pra ver tipo uns girinos no fundo. Chão branquinho!
Depois de muitos banhos, lanche, fotos e vídeos... era hora de partir. Ir para a próxima cachoeira.


Arrumamos nossas coisas, voltamos até onde o 4x4 estava estacionado, então voltamos para o CAT da comunidade quilombola. Ali voltamos para os nossos carros alugados e fomos até o estacionamento da cachoeira da Capivara.
Deixamos os carros no estacionamento e fizemos a pequena trilha até a cachoeira. No caminho, se passar pela Capivarinha. Guia disse que não pode tomar banho nela. Só na Capivara em si.



Água clarinha

Descendo se chega na cachoeira da Capivara.

São 2 quedas. Fui nas duas, claro



De frente para um abismo

Ali ficamos um bom tempo curtindo. Perdemos a noção do tempo. Depois de fazer um lanche e curtir muito o lugar, era hora de ir para a próxima cachoeira: a Candarú.
Voltamos para os carros e de lá, mais uma vez até o CAT da comunidade quilombola. Ali ficamos esperando o carro que nos iria levar até a cachoeira Candarú. Só que já tinha ficado um pouco tarde e o carro não veio mais. A Candarú ficou para uma proxima... mas ta bom. Santa Bárbara já tinha ganho o dia.
Aproveitei que estava ali e comprei um biscoito feito por eles.


Um gosto de ovo purinho.
Voltamos pros carros e fomos sentido de volta a Cavalcante. Antes, no meio do caminho, paramos no mirante Nova Aurora.


Como o nome diz, ali deve ser bom para ver o nascer do sol. Ali conversando com o Michel percebi que no dia Seguinte ele iria na Cachoeira dos Couros. A gente também ia. Resolvemos então ir juntos no dia seguinte. Iriamos no carro dele que é mais alto.
Conhecido o mirante, voltamos para os carros, deixamos o Abílio ali no CAT de Cavalcante e então começamos a rodar para tentar achar uma cervejaria artesanal. Acabou que não achamos e então resolvemos voltar para casa em Alto Paraíso.
Paramos num posto de gasolina e tentamos jogar uma água no carro, já que tínhamos pego muita estrada de chão, mas os caras do posto não deixaram não. rsrs. Enfim...
Queria ver o por do sol lá no Paralelo 14, mas acabei passando direto por ele e nem percebi. Fiquei chateado mas já era. Já tinha passado. Fiquei encucado com isso e tentaria ir nele no dia seguinte.


Chegando de volta ao Camping, tomei banho e fui descansar. Dia muito bom. Agora era descansar para conhecer uma das cachoeiras mais impressionantes da chapadas dos veadeiros: Couros.