quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Cachoeiras do Escorrega e Laje

No dia 20 Priscila veio para cá, e resolvi levar ela em um lugar que não conhecia. Explorar! Valmir queria alguma trilha no final de semana então chamei ele para ir com a gente. A ideia inicial era ir na cachoeira do escorrega, depois subir o pico da bicuda pequena e quando descer, ir na cachoeira da Laje e Gamela. Mas assim que chegamos na primeira cachoeira, a água estava tão boa que ficamos lá mesmo, relaxando. Deu 11 da manhã então dei a ideia de sairmos da cachoeira e ir subir o pico da bicuda pequena. Valmir, que foi mais por causa da trilha, foi o primeiro a desistir da ideia e ficar só nas cachoeiras, hehe. Estava muito bom. O caminho que fizemos da para ver aqui. Começando os relatos:

Acordamos no dia 20, arrumei a mochilinha de ataque: coloquei água, 4 bananas, 1 tang de laranja, 2 sanduíches, 1 biscoito, e levei 2 miojos, meu fogareiro e uma leiteira para fazer os miojos. Tudo pronto, entramos no carro e partimos. Estava combinado de ir pegar Valmir 6:30 da manhã. Mas todo mundo dormiu mais do que devia e saímos umas 8 horas. Peguei Valmir no caminho, abasteci (50 reais só, deu pra ir e voltar e ainda sobrou gasolina [Clio guerreiro!]) e seguimos nosso caminho para bicuda pequena.

Liga o GPS e Vai!!!

Pé na estrada

Chegamos no distrito e perguntamos aos moradores o caminho certo, por via das dúvidas. Sempre bom falar com os locais. Assim que estávamos andando, já de cara vimos a placa da entrada da cachoeira. Parei o carro perto da entrada da trilha e fomos lá conhecer o lugar. Super tranquilo, tilha pequena e leve. Pra toda família mesmo.















Cachoeira do escorrega


Ao contrário do que o nome sugere, não achei essa cachoeira muito boa para escorregar não. Até dá, mas ia acabar com minha sunga. Nem tentei. Não era tão escorregadia assim não. Bonita ela é. Isso é. Água deliciosa (não é gelada) e não é fundo em boa parte dela. 
Ficamos ali batendo um papo, descansando, nadando, curtindo, comendo um biscoito... e falei que se a gente ia subir o pico, era melhor ir logo. Como o sol estava forte e ali estava muito bom, abandonamos a conquista da montanha.
Depois de mais um tempo, fomos para outra cachoeira: A laje. Assim que chegamos tinha um carro grande meio que atrapalhando a passagem dos outros carros... mas depois ele se tocou e deslocou o carro mais para o acostamento. Deixei o meu um pouco mais acima da entrada da trilha porque ali já é um lugar mais movimentado e não tinha vaga perto. Descemos do carro e fomos conhecer a cachoeira.

parte de cima da cachoeira da Laje


lavando a alma



Pra chegar na cachoeira da Gamela é só segui esse rio






Assim que se chega tem uma parte que fica muita gente, fazendo até churrasquinho e tudo... mais uns passo a frente tem a continuação dela que é muito mais bonita e mais sossegada. Ali ficamos.
Depois de um banho de cachoeira, peguei meu fogareiro e os miojos e fomos preparar nosso almoço. Foi uma ótima ideia levar o fogareiro. Matou a fome legal.
De início, tinha achado que a parte baixa da cachoeira da Laje era a da Gamela, mas logo depois vi que não. Tinha visto o tracklog antes e sabia que não era tão perto assim uma da outra. Vi que era só seguir o rio que iria dar nela. A desconfiança virou certeza quando vi um pequeno grupo de pessoas voltando pelo rio. Estavam saindo da Gamela e indo para Laje que era onde a gente estava.
Pensei em ir até lá, mas a preguiça dominou e começamos a ouvir trovões. O tempo mudou um pouco. Como o é estrada de barro, ficam com medo de pegar uma chuva forte e ficar atolado ou qualquer coisa do tipo. A verdade é que a gente já estava satisfeito, feliz e já poderíamos voltar para casa. Assim fizemos.
Entramos no carro, e assim que começa a sair da cidade, paramos num quiosque na rua e Valmir pediu um salgado + caldo de cana, e Priscila e eu dois cocos gelados. O meu coco veio ENORME!!! Nunca tinha bebido tanta água assim. Levamos o coco para casa para abrir e comer mais tarde.
Já em Cabo Frio, deixamos Valmir em casa e já na minha casa, de banho tomado e um pouco mais relaxado, resolvemos fazer tapioca com o coco que levamos de lá. Não ficou muito bom não. Ficou um pouco sem graça, hehe. Mas foi muito bom. Adoramos o passeio e com certeza vamos voltar lá para ir até a cachoeira da Gamela e subir o pico da bicuda pequena, pelo menos.

Valmir, eu e Priscila

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Trilha no caminho geológico

Dia 13/01/2018, Priscila e eu preparamos a mochila com alguns sanduíches, água, biscoitos e fomos pra rua fazer o nosso piquenique no Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu. Saímos um pouco tarde de casa porque a preguiça dominou um pouco.
Descemos de ônibus perto da estação de trem Presidente Jucelino, e fomos andando até a entrada do parque. É só ir seguindo o rio. Comecei a gravar o caminho só quando pegamos a estrada de terra. O caminho pode ser visto aqui.
Chegamos na entrada do parque por volta de meio dia. Como é um parque municipal, entrada é franca. Ótimo. Assim que se chega, faz-se o registro de visitante e já de cara tem a represa e o lago da represa do lado esquerdo. Mais a frente tem o banheiro público que nem sei se fica aberto (quando estávamos saindo do parque lá pelas 16h, ele já estava fechado).








O caminho é bem fácil e bem definido. Várias placas indicativas, bem conservado e limpo. Caminho que fizemos é chamado de “caminho geológico I”. Para este, não tem necessidade de GPS.
Poucos passos depois tem uma cancela e uma entrada a direita para a pedreira. Lugar lindo. Bom para fazer um piquenique ou um luau/pernoite se fosse autorizado. Mas, como o parque fecha as 16h, creio que não há a intenção de fazer daquilo ali uma área de camping. Seria ótimo. No mesmo local se tem acesso para outras trilhas.









Após algumas fotos ali na pedreira abandonada, voltamos para o caminho geológico. Por este, se tem acesso a vários poços. Destaco o poço das cobras que é muito bonito. Esmeraldas também é muito bonito.

poço da paixão

Poço paredão

Poço da hidromassagem

Poço sereno

Fomos visitando todos os poços pelo caminho e escolhendo um para ficar, de preferência que não tivesse muita gente. Descemos no poço sereno e fomos caminhando pelo rio mesmo até o poço do escorrega. Ali sim entramos na água para um pequeno banho e sentamos numa pedra para fazermos nosso piquenique.


Poço do escorrega



De barrigão um pouco cheio, voltamos para a caminhada. Demos um pulo na sede Adm e ao chegar no poço das cobras, fiquei com vontade de descer até onde é realmente o poço. Mas Priscila (que conhecia o lugar melhor que eu) falou que a entrada era por outro lado. Confiei, mas acho que ela não conhece tão bem assim. Hehehe. Agora mais uma coisa para explorar ao chegar lá. Ela falou que não tinha ido em todos os poços quando foi lá. Tudo bem. Ta perdoada. rs.


morcegos

sede adm





Poço das cobras

Logo após o poço das cobras se chega na construção mais antiga da região: o casarão. Ali, vimos mais um lagarto gigante, iguana não sei. Vimos uns três nesse dia. Queria ver mesmo é uma preguiça. Fica pra próxima. Mais um motivo pra eu voltar ali.


casarão

Onde tem o casarão, existe uma bifurcação. Direita daria na janela do céu da cachoeira do véu da noiva, e pela esquerda é a continuação do caminho geológico. Como já estava tarde, resolvemos ir só até o poço das esmeraldas e ficar por ali. Deixar todo o resto para outro dia.


to ficando careca, hehe.

Ela e eu

vários peixinhos fazendo esfoliação natural

Poço das esmeraldas. Pena que não tinha sol.

Entramos na água no poço das esmeraldas, tiramos fotos e descansamos. Tem certos pontos do poço que são um pouco fundo. Se não sabe nadar, cuidado. Assim que resolvemos levantar, começamos a ver algumas pessoas descendo: já era 16h e o parque ia fechar. Continuamos avançando para ter certeza e vimos o guarda do parque comunicando a todos. Era hora de fechar. Fomos embora já com a vontade de voltar. Vale a pena conhecer esse parque.


Eu e Priscila